ECONOMIA


Fecomércio-BA critica tarifa imposta pelos EUA e alerta para risco de demissões

Entidade aponta que medida pode afetar exportações baianas e prejudicar consumidores dos dois países

Foto: Divulgação

 

A Fecomércio-BA (Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado da Bahia) se manifestou, nesta terça-feira (15), contra a decisão do governo dos Estados Unidos de aplicar uma tarifa adicional de 50% sobre produtos importados do Brasil. A medida está prevista para entrar em vigor no dia 1º de agosto.

Segundo a entidade, o aumento tarifário representa uma ameaça às relações comerciais entre os dois países, com impactos negativos tanto para o Brasil quanto para os consumidores norte-americanos.

“É um equívoco permitir que interesses ideológicos se sobreponham às relações econômicas, sobretudo diante de um histórico de cooperação sólida e respeitosa entre os dois países. Caso a taxação adicional seja efetivada, produtos brasileiros, em especial commodities, poderão perder competitividade no mercado norte-americano. Isso poderá acarretar desinvestimentos e demissões em diversas regiões do país, incluindo a Bahia”, afirmou o presidente da Fecomércio-BA, Kelsor Fernandes.

A entidade destacou que o estado da Bahia deve ser diretamente afetado, especialmente nas exportações de produtos como cacau, derivados de petróleo e pneus, que ocupam posição relevante na pauta comercial baiana. Além disso, a federação alerta para possíveis efeitos econômicos a médio e longo prazo, como aumento de preços e redução do poder de compra da população.