JUSTIÇA


Condenado por tentativa de golpe, Augusto Heleno deixa prisão e passa a cumprir domiciliar

Ex-ministro do GSI terá de usar tornozeleira eletrônica, conforme decisão do STF

Foto: Ton Molina/STF

 

O general Augusto Heleno, ex-ministro do Gabinete de Segurança Institucional (GSI) do governo Bolsonaro, deixou o regime fechado na noite de segunda-feira (22), após autorização do Supremo Tribunal Federal (STF). A decisão permite que ele cumpra prisão domiciliar humanitária, em substituição ao encarceramento no Comando Militar do Planalto, em Brasília.

Condenado a 21 anos de prisão por participação na tentativa de golpe de Estado que buscava reverter o resultado das eleições de 2022, Heleno estava preso desde o dia 25 de novembro. O pedido da defesa foi baseado na idade avançada, 78 anos, e em problemas graves de saúde, entre eles o diagnóstico de Alzheimer.

Com a mudança do regime, o general deverá usar tornozeleira eletrônica, entregar os passaportes e cumprir outras restrições impostas pela Justiça. Ele também está proibido de utilizar telefone celular e de acessar redes sociais enquanto durar a prisão domiciliar.