ECONOMIA


Dólar tem queda firme; Bolsa busca novo recorde histórico após dados de inflação dos EUA

Ibovespa atinge patamar inédito de 138 mil pontos; mercado reage a dados econômicos e avanços nas relações comerciais internacionais

Foto: Valter Campanato/Agência Brasil

O dólar opera em forte queda nesta terça-feira (13), influenciado pelos dados de inflação ao consumidor dos Estados Unidos (CPI) e pela divulgação da ata do Copom (Comitê de Política Monetária) do Banco Central brasileiro.

A trégua tarifária entre EUA e China, firmada durante o fim de semana em Genebra, também pauta o mercado.

Segundo o jornal Folha de S. Paulo, por volta das 12h, a moeda norte-americana caía 0,97%, a R$ 5,629, seguindo o movimento observado no exterior. Ao mesmo tempo, a Bolsa avançava 1,24% e marcava 138.269 pontos. Essa é a primeira vez que o Ibovespa ronda a casa dos 138 mil pontos na história. O recorde até aqui é do ano passado, quando alcançou 137.343 no fechamento do dia 28 de agosto.

O CPI (índice de preços ao consumidor, na sigla em inglês) dos Estados Unidos veio abaixo das expectativas. Enquanto o consenso do mercado era de uma alta de 0,3% no mês de abril, a inflação veio em 0,2%, depois de ter caído 0,1% em março.

Nos 12 meses até abril, os preços ao consumidor avançaram 2,3%, enquanto as projeções apontavam para uma manutenção dos 2,4% da leitura anterior.

De acordo com a Folha, a interpretação de especialistas é que os dados capturam apenas as tarifas adotadas antes do anúncio do “dia da libertação” do presidente Donald Trump, em 2 de abril. Entre elas, as taxas de 20% sobre todas as importações chinesas, em retaliação à droga fentanil, e as de 25% sobre carros e caminhões leves importados.