BRASIL


MP diz que uso de câmeras corporais ficou abaixo de 50% em megaoperação no Rio

Segundo o comandante do Bope, Marcelo Corbage, apenas 77 dos 215 agentes da tropa estavam com os equipamentos

Foto: Eusébio Gomes/TV Brasil

 

O Ministério Público informou que menos da metade dos policiais do Batalhão de Operações Especiais (Bope) da Polícia Militar e da Coordenadoria de Recursos Especiais (Core) da Polícia Civil utilizou câmeras corporais na megaoperação realizada nos complexos do Alemão e da Penha, no dia 28 de outubro.

Segundo o comandante do Bope, Marcelo Corbage, apenas 77 dos 215 agentes da tropa de elite da PM estavam com câmeras durante a ação. No caso da Core, 57 dos 128 policiais utilizaram o equipamento. Nos depoimentos, Corbage e Fabrício Oliveira, que comandam as duas unidades, afirmaram que não havia baterias reservas para garantir o funcionamento contínuo das câmeras.

Corbage explicou ainda que o planejamento inicial previa uma operação com duração entre cinco e seis horas, e não as doze horas que acabaram sendo necessárias. A estratégia estabelecia que, em cada grupo de policiais, pelo menos um agente estivesse equipado com câmera corporal.