POLÍTICA


ACM Neto descarta exceção para ministros da federação União-PP no governo Lula

Vice-presidente do União Brasil afirma que saída deve ocorrer até outubro, sem adiamento para 2026

Foto: Assessoria/ACM Neto

 

O vice-presidente do União Brasil, ACM Neto, rejeitou a possibilidade de que ministros do União e do PP permaneçam no governo Lula após a formalização da federação entre os partidos. O ex-prefeito de Salvador afirmou que a determinação será para que todos deixem os cargos até o final de outubro.

“Não há hipótese de a gente esperar para tomar essa decisão em abril. Essa decisão tem que ser tomada logo após a formalização da federalização, em outubro”, disse ACM Neto.

A federação entre União Brasil e PP será protocolada no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) nesta terça-feira (19). Após a formalização, a Corte terá cerca de 45 dias para homologar a união.

Parte do União defendia que os ministros pudessem permanecer até abril de 2026, quando precisarão se desincompatibilizar para disputar as eleições. Entre eles, estão Celso Sabino (Turismo) e André Fufuca (Esportes).

A cúpula, no entanto, pressiona pela saída imediata, admitindo exceção apenas para ministros ligados ao presidente do Senado, Davi Alcolumbre (União-AP), como Waldez Góes (Integração Regional) e Frederico de Siqueira (Comunicações), que não são filiados ao partido.