SAÚDE


Cassi se posiciona sobre tratamento de paciente com obesidade grave e ressalta sigilo

Operadora não detalhou o processo judicial envolvendo tratamento especializado

Foto: Arquivo/Agência Brasil

 

A operadora Cassi, plano de saúde que atende os funcionários do Banco do Brasil, se pronunciou a respeito do descumprimento de uma decisão judicial que determinava o fornecimento de tratamento médico conforme prescrição para uma paciente com obesidade grave e comorbidades psiquiátricas. No comunicado, a empresa reafirmou seu compromisso com os usuários, mas alegou questões de sigilo e não divulgou informações detalhadas sobre o processo.

O caso envolve uma mulher de 47 anos que recebeu indicação médica para um tratamento intensivo em unidade especializada durante 110 dias. No entanto, a Cassi ofereceu apenas uma vaga em clínica geriátrica, o que foi considerado “inadmissível” pela Justiça. O Judiciário então ordenou que o plano cumprisse a recomendação médica, viabilizando a internação da paciente em clínica especializada em obesidade e saúde mental. A decisão foi proferida no dia 18 de junho, mas até 15 de julho a autorização para o tratamento não havia sido concedida.

Em nota, a operadora afirmou que “a Cassi assegura que toda sua rede credenciada, oferecida a seus participantes, é criteriosamente avaliada e só disponibilizada mediante comprovação de capacidade técnica e qualidade seguindo os critérios dos órgãos reguladores dos serviços de saúde”.

Além disso, a Cassi informou que o caso ainda tramita na esfera judicial e que “presta todas as informações nesse âmbito, com o compromisso de zelar pela proteção de dados relacionados a seus participantes, incluindo condições de saúde”. A empresa destacou também que “qualquer manifestação sobre tratamento de seus pacientes pode ferir” as regras de preservação da privacidade dos mesmos.