SALVADOR


Professores da rede municipal de Salvador mantêm greve após decisão do STF

A categoria está fora das salas de aula na capital baiana desde o dia 6 de maio

Foto: Reprodução/Instagram/APLB Sindicato Bahia

 

O professores da rede municipal de Salvador decidiram manter a greve após o ministro Dias Toffoli, do Supremo Tribunal Federal (STF), negar uma reclamação feita pela APLB-Sindicato contra a decisão do Tribunal de Justiça da Bahia (TJ-BA) que considerou ilegal a paralisação dos profissionais. A categoria está fora das salas de aula na capital baiana desde o dia 6 de maio.

A informação da continuidade da greve foi confirmada ao portal MundoBA pelo presidente do sindicato, Rui Oliveira, que afirmou ainda que a APLB vai recorrer da decisão judicial.

Na decisão, Toffoli ressaltou que a Justiça baiana analisou os documentos e identificou que a paralisação foi iniciada de forma prematura, sem observância das exigências legais, como a notificação prévia de 72 horas em casos de serviços essenciais.

No último dia 22 de maio, a Corte baiana reiterou a decisão tomada no dia 7 de maio e aumentou a multa diária ao sindicato para R$ 100 mil, além de autorizar a Prefeitura a bloquear os repasses das contribuições sindicais.

Por meio das redes sociais, a APLB-Sindicato reforçou que a realização da greve em Salvador é “legítima” e não configura “abandono”.