‘Tem que respeitar o poder’, diz Márcio Marinho ao rechaçar invasão em votação da Câmara de Vereadores
Deputado federal afirmou que insatisfações devem ser externadas por meio da urna, "não na força do braço"

Deputado federal Márcio Marinho durante recente sessão solene na Câmara de Vereadores – Foto: Reprodução/Instagram/Márcio Marinho
O presidente do Republicanos na Bahia, Márcio Marinho, rechaçou nesta sexta-feira (23) as cenas de tumulto generalizado durante a sessão que antecedeu a votação do reajuste salarial dos servidores municipais, no Centro de Cultura da Câmara de Vereadores de Salvador, na quinta (22).
Após sindicalistas invadirem o espaço, um dos representantes da categoria agrediu Maurício Trindade, 1º vice-presidente da Casa. O vereador Sidninho (PP), por sua vez, acabou mordido no braço. A Polícia Militar precisou usar spray de pimenta para tentar controlar a confusão.
“Muita tristeza aquela atitude, até porque tem que respeitar o poder. As pessoas colocaram os vereadores ali na Câmara para poder legislar em relação às suas pautas, àquilo que elas defendem, que nem sempre as pessoas se alegram, se agradam com o posicionamento político do parlamentar. Agora, tem que ser respeitado. Eu acho que a mudança tem que ser na urna, não na força do braço. Se as pessoas querem poder ter o equilíbrio, a força política, a urna é o melhor caminho para poder fazer o equilíbrio político. Violência em nenhum lugar é bom”, afirmou Marinho.
“Isso aí é uma coisa que a sociedade não aceita. Eu não estou dizendo quem está certo, quem está errado. Mas o respeito tem que ser em primeiro lugar”, reiterou o deputado.
Marinho deu as declarações durante uma agenda em Salvador em que os ministros Silvio Costa Filho (Portos e Aeroportos) e Rui Costa (Casa Civil) anunciaram investimentos de R$ 1,5 bilhão do governo federal para os portos de Aratu e de Ilhéus.
Apesar de ser um evento de aliados do governador Jerônimo Rodrigues (PT), Marinho disse ter sido convidado p e lembrou que Silvio Costa é um ministro da cota do Republicanos.