POLÍTICA


Sem Bolsonaro, Tarcísio é ‘excelente’ nome da direita à Presidência em 2026, diz Bruno

Prefeito de Salvador afirmou que definição de candidato da oposição deve ocorrer até o início do próximo ano

Foto: Eduardo Costa/MundoBA

 

O prefeito de Salvador, Bruno Reis (União Brasil), afirmou nesta segunda-feira (15) que o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), é um “excelente” nome para disputar a Presidência contra Lula (PT) em 2026 após a condenação do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). Segundo ele, a definição em torno do candidato que representará a oposição deve ocorrer até o início do próximo ano.

“Nós temos alguns nomes. Todos que estão colocados são governadores atuais, que vêm performando muito bem, que estão preocupados com entregas, com resultados. Estão ajudando a transformar a realidade dos seus Estados. Então, Tarcísio, governador de São Paulo, Caiado, governador de Goiás, Zema, governador de Minas Gerais, Ratinho Junior, governador do Paraná, e Eduardo Leite, governador do Rio Grande do Sul. A oposição tem esses cinco nomes que estão colocados em partidos diferentes”, disse Bruno Reis durante um evento no Porto de Salvador.

“Esperamos, até o final deste ano, início do próximo ano, apresentar um nome para o país. Não tenha dúvidas que o nome do governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, é um excelente nome para isso”, afirmou.

Embora mencione os outros potenciais concorrentes da direita bolsonarista, o prefeito da capital baiana disse defender uma postulação unificada já no primeiro turno da corrida presidencial. “Vamos trabalhar para ter o único nome que possa representar esse conjunto de forças que quer um país diferente do que está. Que acha que, infelizmente, porque é principalmente eu que torço pelo Brasil, entende que o atual governo não conseguiu garantir que o país saísse de uma crise, que o país pudesse crescer, se desenvolver, gerar oportunidades”, declarou Bruno Reis.

Impedido de disputar eleições até 2030 por condenações do TSE (Tribunal Superior Eleitoral) por abuso de poder, Bolsonaro pode ficar inelegível até 2062 após sentença de 27 anos e 3 meses de prisão por liderar a trama golpista.

A ampliação ocorre porque a inelegibilidade de 8 anos será aplicada a partir do término da pena imposta pelo STF (Supremo Tribunal Federal).