POLÍTICA


Rui cobra creches do PAC a Bruno e diz que prefeito já negou oferta de 120 unidades

Ministro afirmou que o governo Lula atenderá projetos do Executivo municipal por não fazer "política da perseguição"

Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil

 

O ministro da Casa Civil, Rui Costa, voltou a cobrar do prefeito Bruno Reis (União Brasil) a construção de creches em Salvador por meio de recursos do Novo PAC (Programa de Aceleração do Crescimento), principal vitrine do governo Lula (PT). Em uma agenda na capital baiana nesta segunda-feira (21), o petista disse não fazer “política da perseguição” e disse estar disposto a atender eventuais pedidos do prefeito, que teria negado à então presidente Dilma a oferta de 120 unidades voltadas a crianças entre 3 anos de idade.

Segundo Rui Costa, além da recusa à antecessora de Lula, Bruno Reis não iniciou as obras de uma policlínica com aportes já aprovados pelo PAC 1.

“Não saiu o resultado do PAC ainda. Mas, eu já adianto, nós vamos botar creches para Salvador. Para Salvador poder construir creches. Não é o Estado que vai construir, é a prefeitura. A policlínica, que ainda não começou a obra. É preciso que os vereadores até cobrem isso lá na Câmara. Que comecem as obras do PAC 1, que ainda não começaram. Inclusive, da policlínica que a gente botou aqui”, iniciou Rui Costa durante assinatura do aditivo contratual do lote 1 do VLT Calçada–Comércio.

“Eu me lembro que, com Dilma, chegaram a ser oferecidas aqui, em Salvador, 120 creches, entrou [sic] no PAC. Naquela época que tinha mais dinheiro do que tem hoje, no orçamento, na obra de infraestrutura, chegaram a ser oferecidas 120, e nenhuma foi feita. Espero que, dessa vez, evidente que não tem dinheiro para botar 120 em Salvador, mas espero que o que entrar o prefeito possa fazer e ajudar”, acrescentou o ministro.

“A gente não faz a política da perseguição. Se o prefeito pediu a policlínica, eu botei. Como botamos agora para a Feira de Santana. Não me interessa quem é o partido político que está administrando Salvador, nem Feira. Se o prefeito pediu e tem necessidade, nós botamos. Como botamos, creches. E eu vou botar de novo mais creches para ele fazer. E eu espero que ele faça. Porque eu ainda não tive o prazer de ver uma creche do governo federal ser construída em Salvador. Nem no segundo mandato de Lula, nem no mandato de Dilma, nem agora. E não foi por falta de oferta”, criticou Rui Costa.