POLÍTICA


Roma classifica decisões de Moraes contra Bolsonaro como ‘novela de absurdos’

Ministro do STF determinou, nesta terça-feira (26), que residência do ex-presidente seja monitorada 24h por policiais penais

Foto: PL-BA

 

O presidente do PL-Bahia João Roma teceu críticas, nesta terça-feira (26), a nova decisão do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), de determinar que a Polícia Penal do Distrito Federal passe a monitorar em tempo integral a residência do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), que cumpre prisão domiciliar, em Brasília.

“Este é mais episódio desta novela de absurdos cometidos pelo ministro Alexandre de Moraes contra o ex-presidente Jair Bolsonaro. Já está claro para todo o mundo que este não é um processo judicial, mas um processo de vingança pessoal”, afirmou Roma durante entrevista para a Rádio Baiana FM de Salvador.

Segundo o ex-ministro da Cidadania, Bolsonaro é o único ex-presidente do Brasil preso sem ter cometido crime de corrupção. “Queremos a restauração dos direitos políticos de Bolsonaro, que sofre claramente um processo de prisão política. Como é que você vai explicar para a população que o maior líder político do Brasil não vai poder disputar as eleições? Ninguém está dizendo que ele vai sentar na cadeira de Presidente, mas ele tem o direito de disputar as eleições”, pontou.

Ao comentar sobre os lançamentos de pré-candidaturas à Presidência por outros partidos da direita, Roma defendeu e definiu serem legítimas. “As movimentações políticas são legítimas e normais no jogo democrático. As possíveis pré-candidaturas dos governadores Zema pelo Novo, Tarcísio pelo Republicanos, Ratinho Júnior pelo PSD e Caiado pela Federação União Brasil-Progressistas mostram que a direita tem muito mais relevância hoje do que a esquerda, que só tem o pescoço de Lula para se agarrar”, comparou.

Roma também celebrou a superação do seu distanciamento pessoal e político em relação ao ex-prefeito ACM Neto (União Brasil-Progressistas).

“Tanto eu quanto ACM Neto somos pré-candidatos a governador pelos nossos partidos, mas trabalho e torço por um projeto comum das forças de oposição a esse período de 20 anos do PT, que já caducou na Bahia”, concluiu.