POLÍTICA


Roma atribui taxação de Trump ao Brasil à ‘política externa’ de Lula

Ex-ministro afirma que alinhamento do governo brasileiro a regimes autoritários fragilizam instituições e trazem prejuízos ao país

Foto: Divulgação/Assessoria

 

O presidente do PL-Bahia e ex-ministro da Cidadania, João Roma, atribuiu a taxação imposta pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, ao Brasil à “política externa equivocada” do Governo Lula.

“O Brasil tem se aliado com o que há de pior no mundo inteiro. E até mesmo na reunião do BRICS, o presidente Lula fez uma bravata ao defender a substituição do dólar como moeda de referência internacional. Nem os presidentes da Rússia e da China concordaram. Esses devaneios do nosso atual presidente vão de encontro à tradição democrática da política externa do Brasil e trazem duras consequências para o nosso País”, afirmou Roma em entrevista nesta quinta-feira (7) à Rádio Andaiá FM de Santo Antônio de Jesus.

Ele também citou que, além da postura do governo, “os absurdos jurídicos cometidos pelo ministro do Supremo Tribunal Federal Alexandre de Moraes, a exemplo da recente prisão domiciliar do ex-presidente Jair Bolsonaro”, contribuíram para que Trump enviasse “um duro recado para o Brasil”.

“O mundo assiste perplexo a esta crise estrutural no Brasil, que fragiliza o papel das nossas instituições. Por isso Trump citou a perseguição política do Poder Judiciário orquestrada por Alexandre de Moraes contra Bolsonaro logo no primeiro parágrafo da sua mensagem ao nosso País”, declarou.

Roma ainda defendeu a atuação política do deputado federal Eduardo Bolsonaro. “Nenhum cidadão brasileiro pode ficar satisfeito com medidas que possam prejudicar o Brasil, nem Eduardo. O papel dele tem sido muito importante para denunciar ao mundo o grande vexame que acontece hoje no Brasil. Qualquer pai teria orgulho de ter um filho como Eduardo Bolsonaro”, disse.

Por fim, reafirmou sua pré-candidatura ao governo da Bahia e a intenção de unir a oposição. “Tenho dialogado muito com o ex-prefeito ACM Neto, que também é pré-candidato ao governo da Bahia pelo União Brasil. O diagnóstico a que chegamos é que mais importante do que definir quem será o candidato para cada cargo é unir todas as forças que entendam que precisamos superar os 20 anos de atraso do PT na Bahia”, concluiu.