POLÍTICA


Presidente da Câmara de Salvador pressiona por início das obras de recuperação do Cine Excelsior

Carlos Muniz ampliou as conversas com a presidente da Fundação Mário Leal Ferreira em busca de avanços no processo de recuperação

Foto: Antonio Queirós/CMS

 

O presidente da Câmara Municipal de Salvador, vereador Carlos Muniz (PSDB), ampliou as conversas com a presidente da Fundação Mário Leal Ferreira (FMLF), Tânia Scolnfield, em busca de avanços no processo de recuperação do Cine Excelsior. O imóvel histórico deve abrigar o novo plenário do Legislativo. Na última semana, o Ministério Público Federal (MPF) abriu um Inquérito Civil para garantir que sejam adotadas medidas de preservação diante de sinais de deterioração do edifício.

Segundo Tânia Scolnfield, vistorias realizadas por equipes da FMLF, da Sucop e da Defesa Civil indicaram que não há risco iminente de desabamento. Ela afirmou ter conversado com o superintendente de Obras Públicas, Orlando Castro, que reforçou que a estrutura não apresenta comprometimentos graves.

“Após uma vistoria feita esta semana, começamos a preparar uma licitação emergencial para realizar o escoramento provisório, assegurando a proteção do equipamento até que a obra completa seja executada”, informou Orlando. Ele acrescentou que a intervenção incluirá a recuperação estrutural de vigas, telhado e das treliças metálicas que sustentam o teto.

No dia 10, Muniz apresentou aos vereadores o projeto do novo plenário do Cine Excelsior, que contará com galeria superior para 130 pessoas, permitindo participação do público em sessões e audiências.

O presidente da Câmara afirmou que a Prefeitura vem cumprindo as recomendações do MPF. “Sucop e Defesa Civil já realizaram inspeções para garantir segurança total na implementação do projeto”, disse.

Com o início da licitação e das obras, conduzidas pela Prefeitura, as atividades parlamentares serão temporariamente transferidas para o antigo prédio do TRT, no Comércio. A previsão é que a reforma dure cerca de 18 meses, a partir da aprovação final do projeto, que aguarda análise do Ipac. O Iphan já autorizou as intervenções.