POLÍTICA


‘Nossa aliança com ACM Neto e o União Brasil não só é possível como também é desejável’, diz Roma

Presidente do PL baiano reafirmou, em entrevista, a pré-candidatura dele ao Governo em 2026; admitiu, no entanto, que tem buscado aliança com ACM Neto

Foto: Divulgação/Assessoria PL Bahia

O presidente do PL Bahia, João Roma (PL), afirmou a aliança da sigla com ACM Neto e o União Brasil “não só é possível como também é desejável”, ao comentar o cenário para as eleições ao Governo do Estado, em 2026.

Em entrevista a Rádio Ipirá FM na noite de quarta-feira (9), o dirigente reafirmou a pré-candidatura dele ao Palácio de Ondina, mas admitiu que tem buscado uma aliança com o vice-presidente nacional do União Brasil para o próximo pleito.

“O futuro da Bahia é mais importante do que os projetos pessoais de João Roma e de ACM Neto. Tenho trabalhado por uma aliança entre o PL, o União Brasil e todas as forças de oposição aos 20 anos de atraso do PT na Bahia. Por isso, nossa aliança com ACM Neto e o União Brasil não só é possível como também é desejável”, afirmou João Roma.

Violência no extremo-sul

Na oportunidade, João Roma foi questionado sobre a escalada de violência no extremo-sul da Bahia, com os recentes conflitos envolvendo diversos grupos. Para ele, a região vive “um cenário de barbárie”.

“Há fortes suspeitas de infiltração de indivíduos ligados ao crime organizado entre os supostos indígenas. Estou indo lá na região na próxima semana. Vou percorrer Porto Seguro, Eunápolis, Itabela, Itamaraju e Teixeira de Freitas”, anunciou.

Críticas a Janja

O presidente do PL Bahia ainda comentou a política internacional do governo Lula, a qual chamou de “equivocada”. Para o liberal, esse comportamento vai prejudicar não só os setores da economia que realizam exportações, mas toda a população brasileira.

“O Brasil hoje é um vexame internacional e toda a população brasileira será penalizada pela conduta irresponsável do presidente Lula. Desde a guerra da Ucrânia com a Rússia, desde o conflito de Israel com o Irã, desde questões envolvendo a China, o Brasil só tem se posicionado na contramão do Mundo Ocidental”, analisou.

“Para piorar, a primeira-dama Janja se acha no direito de chamar os outros países de vira-latas”, completou.