POLÍTICA


Lídice defende federação com Cidadania e diz que PSB pode pleitear vaga na majoritária para 2026

Deputada federal e presidente do PSB na Bahia, Lídice da Mata, participou da inauguração do escritório da ApexBrasil em Salvador, nesta segunda-feira (18)

Foto: Eduardo Costa/MundoBa

A deputada federal e presidente do PSB na Bahia, Lídice da Mata, defendeu a federação com o Cidadania, oficializada na última sexta-feira (15), em Brasília, de olho nas eleições de 2026. A parlamentar participou, nesta segunda (18), da inauguração do escritório da ApexBrasil, em Salvador, durante evento realizado na sede da Federação das Indústrias do Estado da Bahia (Fieb), na capital baiana.

Questionada sobre qual partido deveria ocupar a presidência do bloco na Bahia, a parlamentar defendeu o diálogo, mas ressaltou que o peso de cada partido, em nível estadual, deveria ser considerado. “A federação tem que ser uma coisa sempre unitária. Essas coisas vão ser acordadas nacionalmente, mas o natural é que geralmente o partido que é mais forte naquele estado, ele assuma a primeira direção. A federação é uma proposta de quatro anos. Portanto, tem espaço para ir fazendo revezamentos se necessário”, disse.

“A federação é muito importante. O partido que fica sozinho tem um esforço muito maior para formar suas chapas e, em consequência, crescer, ter uma vitória maior. Eu acho imprescindível para o PSB fazer federação. Gostaria até que tivesse mais partidos e acho que o nosso presidente ainda faz esse esforço porque, por outro lado, alguns ficam agora temerosos naquele sistema de vou esperar para ver se sair muita gente das fusões e federações feitas. Eu acho que a gente tem que procurar federar com partidos que tenham posições aproximadas, políticas, e em um acordo de projeto para o futuro”, completou.

Vaga na majoritária

Ainda à imprensa, a socialista foi questionada se a legenda pode pleitear, para 2026, uma vaga na majoritária encabeçada pelo governador Jerônimo Rodrigues (PT), a exemplo do que ocorre com partidos como PSD e o MDB. Ela lembrou que o PSB já conta com Bebeto Galvão como primeiro suplente do senador Jaques Wagner (PT-BA).

“Todo partido deseja estar na chapa majoritária. Se você for procurar, todos acham que devem estar na chapa majoritária. Então, o PSB também acha — eu já estive na chapa majoritária. Havendo a possibilidade, nós colocaremos, sim, os nossos nomes. Aliás, hoje, nós temos como consequência disso Bebeto [Galvão] como o primeiro suplente do senador Jaques Wagner. Então, nós temos o desejo de participar dessa discussão. Agora, nós vamos formar a chapa certamente após um processo de conversa interna e que possa significar uma unidade maior, um compromisso de todos”, afirmou.

“Claro que os principais líderes colocam suas posições e vão testá-las. Isso é um processo natural, vão testando para ver qual é a receptividade daquela proposta, tanto internamente, que é um passo fundamental, quanto na sociedade. O primeiro passo é internamente, porque internamente você precisa unir o seu exército para poder colocá-lo em campo e em luta”, acrescentou.