POLÍTICA


Líder do PT na Câmara pede prisão preventiva de Bolsonaro e aponta risco de fuga: ‘Já tem plano organizado’

Segundo o deputado Lindbergh Farias, o ex-presidente teria um plano de entrar na Embaixada dos EUA e pedir asilo

Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil

 

O líder do PT na Câmara, o deputado federal Lindbergh Farias, protocolou um pedido ao Supremo Tribunal Federal (STF) para converter a prisão domiciliar do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) em preventiva. Segundo ele, o objetivo é impedir o risco de fuga do ex-mandatário e “garantir a ordem pública”.

A solicitação foi feita em ação penal que Bolsonaro responde por tentativa de golpe de Estado. O julgamento foi marcado para ser iniciado a partir do dia 2 de setembro.

Segundo Farias, a prisão deve ser convertida para “a garantia da ordem pública e econômica e da aplicação da lei penal”, argumenta no pedido. Além disso, o líder o PT ressalta na solicitação o “descumprimento reiterado das medidas cautelares” por parte do ex-presidente.

O parlamentar acredita que o “risco concreto de fuga, apontado pela Polícia Federal, agrava ainda mais o quadro, pois se soma ao descumprimento reiterado e ao contexto de ataques estrangeiros com a aplicação de sanções com o objetivo de interferir no processo de julgamento da AP nº 2.668 que tramita no STF”.

E ainda defende que “não há qualquer óbice para a decretação da prisão preventiva em razão da proximidade com o início do julgamento”.

Bolsonaro cumpre prisão domiciliar desde o dia 4 de agosto. No entanto, qualquer descumprimento da medida cautelas imposta pelo STF pode resultar em prisão preventiva.

Por meio de vídeo publicado nas redes sociais, o petista afirmou ainda que “há informações” de que o ex-presidente tem um plano organizado para entrar na Embaixada dos Estados Unidos.

“Nós temos informações de que ele já tem um plano organizado para que Bolsonaro entre na Embaixada dos Estados Unidos e depois peça asilo político. A distância da casa do Bolsonaro para a Embaixada norte-americana é de apenas 10 minutos”, disse o deputado.

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