POLÍTICA


João Roma diz que Moraes usa processo judicial contra Bolsonaro em ‘vingança pessoal’

Presidente do PL-Bahia teceu críticas ao ministro do STF e destacou que a população já percebeu a 'perseguição política'

Foto: Max Haack/Divulgação

 

O presidente do PL-Bahia, João Roma, afirmou nesta segunda-feira (18) que o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), não estaria conduzindo um processo judicial contra o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), mas sim um “processo de vingança pessoal”.

“Alexandre de Moraes ultrapassou os limites do que é tolerável em um ambiente democrático. Ele encarna a antítese do que é a defesa constitucional no Brasil. O papel do Judiciário é harmonizar a Justiça e ele tem sido um pivô do passionalismo”, disse Roma em entrevista à Rádio Itapoan FM, em Salvador.

Segundo o dirigente do PL na Bahia, a população já percebe uma perseguição política contra Bolsonaro, o que teria impacto direto nas pesquisas eleitorais.

“Em 2022, Lula venceu as eleições presidenciais com 69% dos votos na Bahia contra 27% de Bolsonaro. Hoje, Lula mal consegue pontuar 54% na Bahia contra 45% de Bolsonaro, que está preso em casa e proibido até de usar as redes sociais”, afirmou.

Roma também disse acreditar que o eleitorado brasileiro vem se aproximando da direita, ao avaliar que o PT não estaria cumprindo promessas feitas em campanhas eleitorais.

“O PT é muito bom de propaganda. Mas a direita conta com a ajuda do próprio eleitor que precisou migrar, sair da Bahia e foi para o Sul buscar trabalho em São Paulo, em Minas, no Paraná. Antigamente, essas notícias demoravam de chegar. Hoje, as pessoas fazem chamadas de vídeo todos os dias e percebem que a vida está melhor nos Estados governados pela direita”, declarou.

O presidente do PL-BA ainda criticou a gestão petista no estado. “Em 20 anos, infelizmente, o PT não conseguiu melhorar a vida do povo baiano”, disse, reafirmando sua pré-candidatura ao governo da Bahia e o apoio à pré-candidatura de Bolsonaro.