POLÍTICA


João Roma critica Rui Costa e Haddad por cortes em programas sociais e aumento na carga tributária

Ao comentar o cenário político na Bahia, Roma avaliou que o apoio ao presidente Lula (PT) tem diminuído no estado

Foto: Reprodução/Instagram @joaoromaneto

 

O presidente do PL na Bahia, João Roma, criticou as recentes medidas econômicas adotadas pelo governo Lula (PT), apontando cortes em programas sociais e aumento da carga tributária como retrocessos que afetam diretamente a população mais vulnerável. O ex-ministro da Cidadania no governo Jair Bolsonaro (PL) ironizou o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, a quem se referiu como “Taxad”, insinuando que a principal resposta do governo frente aos desafios fiscais tem sido “cortar benefícios sociais”.

“Qualquer beliscão na área econômica, qual é a primeira coisa que ‘Taxad’ declara? Vai cortar os benefícios sociais. A população já sabe quem é esse ministro. Não sei se foi ele quem influenciou Rui Costa ou se foi Rui Costa quem influenciou ele”, afirmou João Roma em entrevista à rádio BandNews FM, na segunda-feira (16).

Roma também criticou o legado do atual ministro da Casa Civil, Rui Costa, ex-governador da Bahia, acusando-o de elevar a carga tributária do estado. “Rui Costa ficou oito anos no governo da Bahia e deixou um aumento de mais de 1% no ICMS. Hoje, a Bahia tem uma das maiores cargas tributárias do país. Isso pesa no bolso do comerciante, da dona de casa, e de quem está desempregado. Isso tem nome e sobrenome: é o PT no estado da Bahia.”

Sobre os programas sociais, João Roma comparou a atual gestão federal à do ex-presidente Jair Bolsonaro, ao qual é aliado político. Ele afirmou que durante o governo anterior, os benefícios foram ampliados, enquanto, segundo ele, o atual governo estaria promovendo cortes silenciosos. “O PT dizia que Bolsonaro ia acabar com o Bolsa Família. Nós triplicamos o valor do benefício. Hoje, o PT está cortando o Bolsa Família de muitas pessoas. E faz isso de forma silenciosa.”

Ao comentar o cenário político, Roma avaliou que o apoio ao presidente Lula na Bahia tem diminuído. “Lula nunca teve menos de 65% das intenções de voto na Bahia, mas hoje aparece com menos de 50% e mais de 40% de rejeição. A população baiana já entendeu o problema de deixar o PT continuar conduzindo o país”, concluiu.