POLÍTICA


Governo federal inclui ponte Salvador–Ilha de Itaparica como prioridade em programa de parcerias

Medida é considerada passo decisivo para viabilizar obra de equipamento viário

Foto: GOVBA/Divulgação

O governo Lula (PT) incluiu o projeto da ponte Salvador-Itaparica entre suas prioridades no âmbito do PPI (Programa de Parcerias de Investimentos) da Presidência da República. O ato foi publicado no Diário Oficial da União desta segunda-feira (22).

A construção do equipamento viário foi tratada por Lula em reuniões com o presidente da China, Xi Jinping, com o objetivo de acelerar a assinatura contrato atual entre o consórcio chinês responsável pela obra e o governo da Bahia. O novo acordo foi formalizado no mês de junho deste ano.

Para os envolvidos no processo, a medida representa um passo decisivo para viabilizar o maior projeto de infraestrutura em andamento no estado e um dos mais relevantes do país. A ponte terá mais de 12 quilômetros de extensão.

Segundo a gestão Jerônimo Rodrigues (PT), as obras devem começar em junho de 2026.

Com a qualificação no PPI, o empreendimento passa a ter atenção especial no acompanhamento e na estruturação de parcerias com a iniciativa privada, garantindo maior segurança jurídica e agilidade nos trâmites necessários para sua execução. O objetivo é reduzir em mais de 100 km a distância entre a capital baiana e importantes zonas turísticas do estado, como o sul e o baixo sul.

“A qualificação no PPI significa que o projeto passa a ser considerado prioritário para investimentos no âmbito da União. Com isso, o projeto da ponte Salvador-Itaparica terá prioridade nos órgãos federais em processos de licenciamento, obtenção de financiamento e, além disso, abre a possibilidade de receber aportes de recursos do governo federal, já que a obra também está incluída no Novo PAC”, diz Marcos Cavalcanti, secretário especial do PPI.

O ministro da Casa Civil, Rui Costa, afirmou que a obra tem impacto estratégico. “O projeto da ponte tem potencial para transformar a mobilidade e a economia regional, encurtando distâncias, facilitando o escoamento da produção e incentivando o turismo no litoral baiano. Em pouco tempo, o investimento na obra da ponte se pagará, pois retornará à sociedade em forma de desenvolvimento econômico e social, com a geração de milhares de empregos. O turismo no baixo sul da Bahia também será fortemente impulsionado, já que a ponte reduzirá distâncias e proporcionará mais conforto aos turistas que desejam visitar a região”, avaliou o ministro.