POLÍTICA


Bruno chama de fake news menção à Opas em evento de ACM Neto e liga críticas a ‘gabinete do ódio’

Lista de convidados apresentava nome de consultor da entidade, que negou qualquer participação em fórum sobre crise na saúde

Foto: Eduardo Costa/MundoBA

 

O prefeito de Salvador, Bruno Reis (União Brasil), afirmou nesta quinta-feira (2) que as críticas ao evento promovido por ACM Neto para discutir a crise da saúde da Bahia foi uma ação orquestrada “pelo gabinete do ódio” comandado por aliados do governador Jerônimo Rodrigues (PT). O encontro, na noite de terça (30), foi organizado pela Fundação índigo, comandada pelo ex-prefeito.

Bruno também acusou o deputado estadual Marcelino Galo (PT) de propagar “fake news” por apontar o uso do nome da Opas/OMS (Organização Pan-Americana da Saúde/Organização Mundial da Saúde) no Brasil para dar peso ao fórum, intitulado “S.O.S Bahia”.

“Eu vejo deputados falando do Opas, que teria sido usado. Quem estava lá não tinha nada do Opas, não se falou nada de Opas. É assim: fake news atrás de fake news“, afirmou Bruno Reis, embora a lista de convidados do evento constasse um especialista descrito como “consultor da OPAS/OMS”.

“Os nossos adversários estão preocupadíssimos. Porque, primeiro, no dia do evento, eu estava ali com Neto, dando risada, mostrando a ele os deputados todos do governo escalados para falar da saúde em Salvador. Todos os deputados do PT deram notas. É algo organizado, orquestrado, gabinete do ódio aqui na Bahia”, ironizou Bruno Reis, sem citar nomes. Ele deu as declarações em entrevista a jornalistas durante uma agenda no bairro de São Marcos.

Em nota divulgada na quarta (2), a própria Opas negou qualquer participação no fórum, intitulado “S.O.S Bahia”.

“A OPAS coopera tecnicamente há anos com o estado da Bahia, tanto aportando conhecimentos quanto aprendendo e compartilhando com outros países as experiências bem-sucedidas do Governo da Bahia, como as policlínicas regionais de saúde.”