POLÍTICA


ACM Neto volta a atacar Jerônimo e diz que ‘discurso do PT não cola mais’

Ex-prefeito de Salvador criticou a gestão petista na Bahia, citou dados do IBGE sobre fome e acusou o governo estadual de incompetência por não aplicar R$ 270 milhões em ações contra a pobreza

Fotos: Assessoria ACM Neto e Wuiga Rubini/GOVBA

O ex-prefeito de Salvador e vice-presidente nacional do União Brasil, ACM Neto (UB), voltou a criticar o governador Jerônimo Rodrigues (PT) em um vídeo publicado em suas redes sociais nesta quarta-feira (15). Neto afirmou que o discurso do PT de cuidar dos pobres não se sustenta diante da realidade da Bahia, que, segundo ele, vive um cenário de fome e miséria após 20 anos de governos petistas.

“Jerônimo e a turma do PT, que governa a Bahia há 20 anos, adoram esse papo furado aqui. A verdade é que eles tentam fazer vocês esquecerem que governam o nosso Estado há 20 anos. Será que 20 anos não foi tempo suficiente pra eles mudarem a realidade econômica e social da Bahia?”, disse o ex-prefeito.

Neto utilizou dados recentes do IBGE, que apontam a Bahia como o segundo estado do Brasil com mais pessoas passando fome.

“A Bahia, sim, o estado governado por Jerônimo Rodrigues, tem mais da metade da sua população ganhando abaixo de R$ 600 por mês depois de 20 anos de governo do PT. E eles ainda querem dizer que cuidam dos mais pobres? Pelo amor de Deus”, criticou.

Outro ponto citado pelo possível candidato ao governo do estado em 2026, foi a não aplicação de R$ 270 milhões em ações de combate à pobreza, mesmo com os recursos assegurados.

“Por que vocês deixaram de aplicar R$ 270 milhões no combate à pobreza? A resposta eu tenho, e milhões de baianos também: por incompetência. O senhor não governa o Estado da Bahia. O senhor não faz o que os baianos precisam”, disse.

ACM Neto finalizou dizendo que vai continuar cobrando Jerônimo e expondo os problemas sociais da Bahia.

“O discurso do PT não cola mais. Depois de duas décadas no poder, a Bahia segue entre as mais pobres e famintas do Brasil. Isso é o retrato da incompetência”, concluiu.