POLÍTICA


ACM Neto chama Jerônimo de ‘negacionista’ e critica postura sobre segurança

Ex-prefeito de Salvador afirma que governador “prefere viver no mais completo negacionismo” e alerta que negar a violência “custa vidas”

Fotomontagem: Assessoria/ACM Neto e Instagram/Jerônimo Rodrigues

O ex-prefeito de Salvador, ACM Neto (União Brasil), fez críticas ao posicionamento do governador Jerônimo Rodrigues (PT) referente às operações policiais no Rio de Janeiro. Em publicação nas redes sociais nesta quinta-feira (30), Neto inicia dizendo que “Não dá para celebrar mortes, mas não podemos negar que o Rio de Janeiro está em Guerra, assim como a Bahia”.

Na continuação do texto, o ex-gestor da capital baiana acusa o petista de “viver no mais completo negacionismo”.

“Infelizmente, existem governantes negacionistas. Alguns, inclusive, colocam a vítima no lugar do bandido e o bandido no lugar da vítima. Já o governador Jerônimo Rodrigues prefere viver no mais completo negacionismo”, afirma ACM.

Neto também comenta as falas de Jerônimo, que afirmou que a “segurança pública da Bahia está sob controle”.

“Ele chegou ao absurdo em dizer que o combate ao crime deve ser feito com amor e carinho. E essa semana, deu uma entrevista dizendo que o crime organizado está sob controle na Bahia, que ‘tá tudo bem, tudo sob controle’. Governador, pare de se omitir e enfrente a realidade. Esse negacionismo custa vidas. Negar a realidade é covardia”, declarou ACM.

 

Falas de Jerônimo

Após a megaoperação policial em complexos do Rio de Janeiro na última terça-feira (28), Jerônimo foi questionado por jornalistas se ações parecidas podem acontecer na Bahia. O petista disse que “Aqui [Bahia] está sob controle no sentido de que nós temos feito as operações planejadas”.

O gestor estadual se posicionou contra a forma que a operação aconteceu no Rio. Para ele, a forma correta da polícia agir é pretendendo o criminoso, não matando. “Ele tem que ser capturado, entregue à Justiça e poder ter o direito de resposta lá, com o advogado dele, mas ser condenado e pagar pena no presídio, sem passar a mão na cabeça nesses que ameaçam a segurança e a paz do país”.