PALMEIRAS


Vereador defende taxa turística em Palmeiras: ‘Turista duro não precisa vir’

Projeto aprovado na Câmara estabelece valores diferenciados entre alta e baixa estação na Chapada Diamantina

Foto: Reprodução/YouTube

 

Durante a votação do projeto de lei que institui a Taxa de Fomento à Infraestrutura Turística e Sustentável no município de Palmeiras, na Chapada Diamantina, o vereador Eduardo Antônio Santos (Solidariedade), conhecido como Dudu, saiu em defesa da nova cobrança e minimizou o impacto financeiro para os visitantes. A proposta foi aprovada pela Câmara Municipal em sessão realizada nessa segunda-feira (29).

Ao justificar o voto favorável, o parlamentar afirmou que a criação da taxa é uma demanda antiga do poder público municipal e avaliou que o valor não deverá gerar resistência entre os turistas. Segundo ele, a cobrança seria compatível com o perfil de quem visita a região.

“Um turista que não puder pagar no mês R$ 50, meu Deus, pode voltar, não precisa nem vir para cá”, declarou. “Não precisa vir, não. Para quê? Turista duro, não!”, completou.

O texto aprovado prevê que, durante a alta estação, visitantes não residentes, incluindo aqueles que seguem para o Vale do Capão, em Caeté-Açu, pagarão uma taxa inicial de R$ 13,32 por semana. Mesmo que a permanência seja inferior a sete dias, o valor semanal será cobrado integralmente. A partir do oitavo dia, haverá acréscimo de R$ 6,66 por dia excedente, podendo chegar a R$ 53,28 ao fim de um novo ciclo semanal.

Na baixa estação, que compreende os meses de março, abril, maio, agosto, setembro e outubro, a tarifa será reduzida para R$ 6,66, com valor máximo de R$ 26,64 no mês. Em feriados prolongados e durante festivais, a cobrança volta a seguir o padrão da alta estação, com taxa semanal de R$ 13,32.

Ao concluir a fala, o vereador voltou a defender a iniciativa e disse acreditar no apoio dos visitantes à medida. “Muitos deles querem contribuir para o lugar, querem ajudar o Capão”, afirmou.