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Ministro de Israel chama líder do Irã de “Hitler moderno”

Tensão no Oriente Médio só aumenta com trocas de ameaças e ataques entre os dois países

Foto: Reprodução/Freepik

 

A temperatura subiu ainda mais no conflito entre Israel e Irã. Nesta quinta-feira (19), o ministro da Defesa de Israel, Israel Katz, foi direto e sem rodeios: disse que o líder supremo iraniano, aiatolá Ali Khamenei, “não pode continuar existindo”. Em uma publicação nas redes sociais, o ministro chamou o iraniano de “Hitler moderno” e o acusou de gastar todos os recursos do Irã para tentar destruir Israel.

A fala de Katz veio logo após novos ataques entre os dois países, incluindo o bombardeio de um hospital em Israel que deixou mais de 240 feridos. Do lado iraniano, o clima também é de provocação. Um parlamentar chegou a ameaçar fechar o estratégico Estreito de Ormuz, caso os Estados Unidos resolvam apoiar Israel de forma mais direta no conflito.

Como se não bastasse, o presidente dos EUA, Donald Trump, também resolveu dar sua opinião sobre Khamenei. Em declaração recente, Trump disse que sabe exatamente onde o líder iraniano está escondido, mas garantiu que, “por enquanto”, não pretende ordenar sua eliminação. A frase, claro, só aumentou a tensão.

Enquanto isso, o primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, evitou dizer com todas as letras se pretende ou não dar a ordem para matar Khamenei. Mas deixou no ar que tudo é possível. A cada nova ameaça, o risco de uma escalada maior só cresce, deixando o mundo de olho e o Oriente Médio em alerta máximo.