MUNDO


Após Brasil abrir mão de candidatura, mexicano é eleito para cargo na OEA

José Luis Caballero Ochoa ganhou uma vaga na Comissão Interamericana de Direitos Humanos (CIDH)

Foto: Reprodução/ Youtube

 

Depois de o Brasil abrir mão da candidatura de Fabio de Sá e Silva, os países da Organização de Estados Americanos (OEA) reelegeram nesta sexta-feira (11) o mexicano José Luis Caballero Ochoa para uma vaga na Comissão Interamericana de Direitos Humanos (CIDH). A informação é da coluna de Lauro Jardim, do jornal O Globo.

De um total de 31 votos, Ochoa, atual presidente da comissão, recebeu 23. Mesmo com o pedido do representante do Itamaraty para os demais países votarem no mexicano, Sá e Silva ainda teve três votos. Outras cinco delegações votaram em branco.

Em rodadas anteriores de votação, o brasileiro havia conseguido dezesseis votos, dois a menos que o necessário para conquistar a vaga e mais do que Ochoa vinha recebendo. O mexicano ficará no cargo até 31 de dezembro de 2029.

No entanto, em negociações conduzidas ao longo desta semana com a Secretaria de Relações Exteriores do México, o Itamaraty já vinha sinalizando a Sá e Silva que abriria mão de sua candidatura em favor da recondução de Ochoa à CIDH.

Além dos 16 votos que chegou a receber em rodada anterior de votação, Sá e Silva também tinha o apoio de vários deputados e senadores brasileiros para assumir a vaga na CIDH, inclusive do presidente da Comissão de Relações Exteriores do Senado, Nelsinho Trad (PSD-MS).

Paralelamente, os Estados Unidos emplacaram recentemente na outra vaga que estava aberta na comissão a ativista Rosa María Payá, filha de dissidentes do regime castrista em Cuba e uma indicação encabeçada diretamente pelo secretário de Estado americano, Marco Rubio.