Prefeitura inicia construção de Cras modelo em entrega contenção de encosta em Brotas
Unidade assistencial receberá o nome do líder espírita Divaldo Franco, que morreu na noite de terça-feira (13), aos 98 anos

Foto: Valter Pontes/Prefeitura de Salvador
A Prefeitura de Salvador deu início nesta quarta-feira (14) à construção de um Cras (Centro de Referência de Assistência Social) modelo em Brotas. O espaço terá capacidade para atender até 5 mil famílias em situação de vulnerabilidade. Com investimento de R$ 3,2 milhões, o equipamento será erguido na avenida Mário Leal Ferreira (Bonocô), ao lado da sede da Defesa Civil.
O novo Cras receberá o nome do líder espírita Divaldo Franco, que morreu na noite de terça-feira (13), aos 98 anos. Segundo o prefeito, a escolha é em homenagem à trajetória do médio, “voltada à caridade, à paz e à dignidade humana”.
De acordo com ele, esses centros são porta de entrada para os serviços de assistência social, oferecendo suporte psicossocial, acesso a programas sociais e benefícios eventuais.
Em funcionamento desde 2021 em um imóvel alugado na rua Barros Falcão, atual unidade de Brotas será substituída pela nova sede própria do município, com acessibilidade, climatização, elevadores, identidade visual padronizada e mais conforto para os usuários.
O novo Cras contará com recepção, sala de inscrição no Cadastro Único (CadÚnico), salas multiuso, de atendimento, de coordenação, brinquedoteca, copa, almoxarifado e banheiros adaptados para pessoas com deficiência, entre outros ambientes estruturados para garantir atendimento de qualidade.
A unidade atenderá moradores dos bairros Cosme de Farias, Brotas, Bonocô, Ogunjá, Luis Anselmo, Matatu, Boa Vista de Brotas, Engenho Velho de Brotas, Saramandaia, Vila Laura, Polêmica, Baixa do Cacau, Santa Rita, Pernambués e Campinas de Brotas.
Contenção de encosta
Além de autorizar o início das obras do Cras, o prefeito inaugurou uma contenção de encosta entre o Vale do Ogunjá e a avenida Dom João VI, também em Brotas, reforçando o compromisso da gestão com a infraestrutura e a segurança urbana.
A obra custou R$ 1,5 milhão e contemplou uma área de 200 m², com serviços de drenagem, cortina atirantada, alvenaria, grama e recuperação do passeio. Bruno Reis lembrou que a intervenção foi uma resposta rápida após um deslizamento durante o Carnaval.
O secretário de Infraestrutura e Obras Públicas, Luiz Carlos de Souza, explicou que a capital já executou obras de contenção em 553 encostas. “Neste caso, a estrutura protege o viaduto e garante segurança aos pedestres e veículos que circulam pela região”, afirmou.