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Fundação João Fernandes da Cunha celebra 33 anos de história

A presidente da entidade, Zenaide Sento-Sé Fernandes da Cunha, destaca a missão educativa e cultural da instituição

Foto: Assessoria

“Esta é a nossa missão: fomentar ainda mais a Cultura e a Educação na grande Salvador, em especial para a população em vulnerabilidade, de forma filantrópica, através de um acervo literário de 19 mil livros e um espaço estrutural capaz de receber grandes eventos e transformar vidas”, enfatizou Zenaide Sento-Sé Fernandes da Cunha Almeida.

“Como já palavreava meu pai, Educação e Cultura constituem a mais importante promoção humana e, para mim, tanto mais conhecimento tenha o indivíduo, de melhor qualidade de vida e de mais cidadania poderá ele desfrutar. Não tenho dúvida que Deus capacita os escolhidos”, reiterou, elencando que dentre suas maiores missões as principais são reestruturar o estatuto da FJFC, criado há 30 anos; e montar estratégias para atrair cada vez mais leitores, de forma a fazer, em especial, com que os jovens retomem o gosto pela leitura e frequentar as bibliotecas.

“O Estatuto da Fundação foi criado pelo meu pai há 30 anos, três décadas passadas. Então, logicamente, está precisando de uma reestruturação e, com esse objetivo, nós já estamos dialogando sobre o assunto com a Assembleia dos Co-Fundadores. Mas, está também em nosso radar, certamente, aumentar o número de leitores, criar estratégias para que as bibliotecas continuem sobrevivendo e, para isso, é preciso que encontremos outras formas de atrair público, buscando parcerias com o poder público, com as escolas, de forma a tentar quebrar esse paradigma”, descreveu com otimismo.

Empossada presidente para o quadriênio 2025/2029, Zenaide Sento-Sé Fernandes da Cunha Almeida, disse que mais do que manter viva a memória do seu pai, João Fernandes da Cunha (nascido em 21 de maio de 1921, e falecido em 8 de dezembro de 2006) fundador da instituição, sua responsabilidade é maior porque dará seguimento aos 17 anos de presidência do médico e ex-vereador Silvoney Sales, seu esposo, à frente da FJFC, e por todos os serviços prestados por ele durante esse período.

Silvoney Sales afirmou não ter dúvida que o trabalho que Zenaide Sento-Sé realizará vai superar o que foi realizado por ele, e falou da relevante estrutura da FJFC. Além da biblioteca, a FJFC conta com um auditório com modernas instalações e capacidade para 120 lugares, climatização e infraestrutura de som e projeção ideal para palestras, congressos, filmes, apresentações musicais as mais diversas (oratórios, jograis, corais) e encenações teatrais, bem como salão, destinado ao lançamento de livros, coquetéis, exposições de quadros, sarau de poesia e movimentos que envolvem arte e cultura.

Homenagens

Durante o evento, tomado por momentos de emoção, foram concedidas Medalhas “Mérito Professor João Fernandes da Cunha” a cinco personalidades: o advogado, professor e reitor da Universidade Católica de Salvador, Deivid Carvalho Lorenzo; a médica Reine Marie Chaves Fonseca; o advogado criminalista Luís Augusto Reis Azevedo Coutinho; o psicólogo Carlos Pinto Corrêa; e o tenor Carlos Lima.

Deivid Carvalho Lorenzo disse que “esta noite singular, sem dúvida, nos inspira, a seguirmos firmes na construção de uma sociedade mais justa, mais fraterna e mais consciente de seu valor histórico, assim como fez o professor João Fernandes da Cunha, eu agradeço, mais uma vez, à Fundação pela confiança e pela justiça, ao tempo que renovo aqui meu compromisso com os valores que sustentam a Educação como o instrumento de amor, liberdade, equidade e paz, de modo a contribuir para a perenidade deste legado tão precioso com o qual nos preencheu o professor João Fernandes”.

A médica Reine Marie Chaves Fonseca atualmente é diretora técnica do Serviço de Endocrinologia e Diabetes (SEND) e faz parte do corpo clínico do Hospital Aliança. Ela é diretora e fundadora do Centro de Diabetes e Endocrinologia do Estado da Bahia (CEDEBA) desde 1994; é também a primeira presidente eleita da Sociedade Brasileira de Diabetes – Regional Bahia.

O advogado criminalista Luís Augusto Reis Azevedo Coutinho é professor de Direito Penal na UCSal. É pós-graduado e Mestre em Direito Público pela Universidade Federal de Pernambuco (UFPE); Doutor em Ciências Jurídicas e Sociais pela Universidade Del Museo Social Argentino (UMSA). Recentemente obteve o título de pós-doutorado pela Universidad de Ciencias Empresariales Y Sociales (UCES), na Argentina.

Carlos Pinto Corrêa é graduado em Psicologia, em Sociologia e Política, e em Administração Pública pela Universidade Federal de Minas Gerais. Atualmente, é psicanalista do Consultório Clínico. Tem experiência na área de Psicologia com ênfase em Tratamento e Prevenção Psicológica.

Fechando a noite, os convidados foram aclamados com um recital em forma de poema pelo também agraciado, o tenor Carlos Lima, que convidou a plateia, em coro uníssono, a cantar “Luar do Sertão”, de autoria de Luiz Gonzaga.