JUSTIÇA


‘Não tenho que pedir perdão’, diz Paulo Cupertino, condenado a 98 anos de prisão por matar ator e os pais

Apesar das provas, homem sustentou não ser o responsável pelos disparos que atingiram Rafael Miguel, João e Miriam

Foto: Divulgação/PCSP/Redes sociais

Condenado a 98 anos de reclusão, Paulo Cupertino negou durante o júri popular que o sentenciou ter assassinado o ator Rafael Miguel e de seus pais, João e Miriam.

O crime ocorreu em 2019, quando Rafael tinha 22 anos e namorava Isabela, filha de Cupertino, que era contra o relacionamento.

Diante das restrições para que Rafael e Isabela se encontrassem, João e Miriam o procuraram para uma conversa. Durante o encontro, os três foram surpreendidos e mortos a tiros.

Apesar das provas, Cupertino sustentou não ser o responsável pelos disparos.

“Impossível eu ter cometido esse crime. Eu não tenho que pedir perdão, tá? Porque nunca carrego isso no meu coração. Eu não tenho pesadelo, não sonho, não tenho arrependimento. Porque não vem a imagem de eu matando o Rafael, a senhora Miriam e o senhor João”, afirmou, segundo reportagem exibida pelo Fantástico (Globo)

Os depoimentos aconteceram na quinta (29). Na sexta (30), a acusação e a defesa falaram ao júri.

Os jurados votaram, e o juiz leu a sentença. “Estabeleço a pena definitiva de 98 anos de reclusão”, anunciou o magistrado.

Paulo Cupertino foi condenado por triplo homicídio com qualificação por motivo torpe e por impossibilitar a defesa das vítimas.