ESPORTE


Corrida da São Silvestre chega à 100ª edição com número recorde de corredores

Prova na Avenida Paulista reúne atletas de elite, amadores e competidores com deficiência

Foto: Rovena Rosa/Agência Brasil

 

A corrida internacional de São Silvestre será disputada na quarta (31), em São Paulo, e marca em 2025 sua centésima edição, com recorde de participantes, superior a 50 mil corredores inscritos.

A prova terá largada a partir da Avenida Paulista, com percurso tradicional pelas ruas centrais da capital paulista e diferentes horários de largada para atletas de elite, amadores e competidores com deficiência. Criada em 1925, a São Silvestre é a corrida de rua mais tradicional do país e só deixou de ser realizada uma vez, em 2020, por causa da pandemia de covid-19.

A maior vencedora da prova é a portuguesa Rosa Mota, com seis vitórias consecutivas alcançadas no início dos anos 1980. Em seguida, está o queniano Paul Tergat: cinco vitórias. Entre os brasileiros, o título fica com Marílson Gomes dos Santos: três vitórias.

Desde 1945, quando a competição se tornou internacional, os brasileiros conquistaram 16 vezes essa prova, sendo 11 conquistas entre os homens e cinco entre as mulheres. No masculino, a última vitória brasileira foi conquistada em 2010, com Marilson Gomes dos Santos. No feminino, a última vitória foi com Lucélia Peres, em 2006.

“Tive a oportunidade de correr muitas provas, em outros países. Mas correr dentro de casa, no último dia do ano, com as pessoas comemorando e muita gente acompanhando pela TV e torcendo, pessoalmente é uma energia contagiante”, opina Marilson, em entrevista à reportagem do programa da TV Brasil. “É uma prova que, sem dúvida nenhuma, qualquer atleta que se preze quer ganhar. E qualquer atleta tem que se preparar muito para chegar bem, tem realmente que visar como se fosse a prova da vida, porque foi a prova da minha vida”, acrescenta.

Atualmente, a São Silvestre é aberta para todos os públicos, com largadas especiais para mulheres e homens corredores de elite e também para cadeirantes, demais atletas PCDs e atletas amadores. Além disso, ela conta com uma edição especial, realizada em um outro dia e no Centro Olímpico do Ibirapuera, chamada de São Silvestrinha, onde competem crianças e adolescentes.

*Com informações da Agência Brasil