ENTRETENIMENTO


William Bonner anuncia despedida do Jornal Nacional após quase 30 anos

Segundo o apresentador, a decisão foi tomada para que ele possa reduzir o ritmo de trabalho

Foto: JN/TV Globo

 

A Globo informou nesta segunda-feira (1), dia em que o Jornal Nacional completa 56 anos, que o telejornal anunciará a despedida de William Bonner, âncora que está à frente da bancada do JN há quase 30 anos e também editor-chefe do jornal. De acordo com a emissora, William permanecerá no comando do telejornal até 3 de novembro, e a partir do dia 4 de novembro, César Tralli assumirá a bancada ao lado de Renata Vasconcellos.

Roberto Kovalick passará a comandar o “Jornal Hoje”, abrindo um espaço no Hora 1, que será ocupado por Tiago Scheuer. E mais novidades: a partir de 2026, William Bonner e Sandra Annenberg apresentarão o “Globo Repórter”.

Segundo Bonner, a decisão foi tomada para que ele possa reduzir o ritmo de trabalho. A conversa sobre esse desejo já vinha sendo alinhada com a emissora há cinco anos.

“Foram cinco anos, desde a minha primeira conversa com a direção do jornalismo sobre o desejo de reduzir a carga horária e as responsabilidades exigidas pela chefia e pela apresentação do JN. Precisamos superar a fase crítica da pandemia, arquitetar sucessões e preparar sucessores até a data do anúncio das novidades. E, finalmente, podemos todos conversar sobre essas conquistas e movimentos sem reservas. Alguns números ajudam a explicar meu desejo e minha necessidade de mudar de ritmo”, explicou Bonner.

O comunicador comentou sobre todo o trabalho à frente e atrás das câmeras ao longo desses 29 anos de Jornal Nacional. “São 29 anos e quatro meses de JN. Exatos 26 anos como chefe da equipe de editores, comandando reuniões, avaliando pautas, planejando edições, apresentando as notícias a milhões. Nesse período, tornei-me pai, vi minhas crianças acharem que se tornaram adultos. Mudaram de endereço, até de país”, detalhou.

Bonner ainda celebrou a oportunidade de comandar o Globo Repórter. “Ser recebido pelo Globo Repórter me deixa honrado e gratíssimo. Todos os meus amigos me ouviram falar do sonho de integrar essa equipe quando pudesse deixar o JN. De todos os programas do jornalismo já existentes quando cheguei à Globo, é o único em que nunca atuei, nem interinamente, em 39 anos. Lembro quando a Sandra Annenberg chegou lá. Amiga de décadas, cúmplice do meu sonho, que era dela também, Sandra me mandou mensagem carinhosa: ‘Cheguei antes, amigo. Te espero aqui!’ Ano que vem, estaremos juntos por lá. O Tralli receberá o carinho e o apoio merecidíssimo que o time do JN sabe compartilhar. E terei prazer de continuar colhendo até lá”, finalizou ele.