ENTRETENIMENTO


Morre D’Angelo, ícone do neo-soul, aos 51 anos  

Cantor norte-americano, referência do R&B contemporâneo e vencedor de vários prêmios, marcou gerações com sua voz única e estilo inovador. 

Foto: Reprodução/Agência Brasil

O mundo da música perdeu um de seus maiores talentos. O cantor e compositor norte-americano D’Angelo, considerado um dos pilares do movimento neo-soul, morreu aos 51 anos, conforme informado por veículos da imprensa internacional. O artista lutava contra um câncer no pâncreas. 

Nascido Michael Eugene Archer, D’Angelo ganhou projeção nos anos 1990 com o álbum Brown Sugar (1995), que o consagrou como uma das vozes mais marcantes do R&B moderno. Seu segundo disco, Voodoo (2000), trouxe hits como “Untitled (How Does It Feel)”, que se tornou um clássico e rendeu ao artista o Grammy de Melhor Álbum de R&B. 

Conhecido por sua sonoridade sofisticada, letras introspectivas e presença magnética, D’Angelo ajudou a redefinir o gênero soul ao lado de nomes como Erykah Badu, Lauryn Hill e Maxwell. Sua influência atravessou gerações e moldou o som de diversos artistas contemporâneos. 

Após um período afastado dos palcos, o cantor retornou em 2014 com o elogiado álbum Black Messiah, recebido com entusiasmo pela crítica e pelos fãs. O trabalho reafirmou seu talento e seu compromisso com temas sociais e espirituais, tornando-se um marco em sua trajetória.