ENTRETENIMENTO


Como a Inteligência Artificial tem transformado o jeito de aprender nas escolas

No Dia do Estudante, Colégio Omega destaca como a IA está presente no dia a dia dos alunos e prepara jovens para um mundo cada vez mais digital

Foto: Assessoria

O estudante de hoje já não é o mesmo de alguns anos atrás. Com acesso facilitado à tecnologia, linguagem digital nativa e sede por experiências mais dinâmicas e personalizadas, os alunos da nova geração desafiam as escolas a reinventarem suas formas de ensinar. No Dia do Estudante, celebrado em 11 de agosto, o Colégio Omega, em Salvador, reforça como a Inteligência Artificial (IA) tem sido uma aliada poderosa nesse processo de transformação da educação.

O tema está no centro dos debates educacionais, agora não apenas como tendência, mas como uma ferramenta concreta de apoio à aprendizagem. No Colégio Omega, a IA é utilizada para estimular a criatividade, desenvolver competências essenciais do século XXI e formar cidadãos mais críticos, éticos e preparados para os desafios do mundo digital.

“Sem dúvida, a inteligência artificial tem se mostrado uma aliada poderosa no processo de ensino-aprendizagem. Ela permite um ensino mais personalizado, dinâmico e interativo”, afirma Huglison Cardoso, coordenador de tecnologia do Colégio. Segundo ele, o uso de plataformas baseadas em IA já permite que os estudantes recebam feedbacks imediatos, avancem em trilhas de conhecimento no próprio ritmo e tenham mais autonomia em sala de aula.

Uso consciente
Além dos benefícios pedagógicos, o colégio tem investido na formação dos alunos como cidadãos conscientes frente à tecnologia. Desde os anos finais do Fundamental I, os estudantes participam de rodas de conversa, oficinas e debates sobre temas como o uso ético da IA, privacidade de dados e os limites do uso da tecnologia na vida pessoal. “Queremos formar não só usuários proficientes, mas cidadãos éticos e críticos”, reforça o coordenador.

Para isso, a instituição também tem apostado na capacitação contínua dos professores por meio de encontros pedagógicos, oficinas práticas e momentos de troca entre áreas. “O foco não é substituir o professor, mas empoderá-lo para que atue de forma ainda mais estratégica na mediação do conhecimento”, destaca Huglison.

Além disso, os docentes do Colégio Omega estão sendo formados especificamente para utilizar a inteligência artificial como ferramenta de apoio à prática docente. “Temos incentivado o uso da IA na preparação de aulas, na criação de apresentações e no planejamento de atividades pedagógicas. Essas ferramentas têm favorecido o trabalho do professor, otimizando o tempo e ampliando as possibilidades de abordagem em sala de aula”, afirma Adriano Souza, diretor pedagógico da instituição.

IA na prática
Um dos destaques recentes da escola foi a realização de um Hackathon com foco em Inteligência Artificial, que mobilizou alunos em torno da criação de soluções tecnológicas para desafios do cotidiano. O tema central foi a comunicação entre diferentes gerações, como avós e netos, considerando barreiras tecnológicas, linguísticas e culturais.

Os estudantes desenvolveram protótipos digitais e físicos com uso de ferramentas como o “Scratch” e recursos de IA generativa, aplicando conceitos como aprendizado de máquina, análise de sentimentos, storytelling e design thinking. A ação contou com o suporte técnico da consultoria Foreducation, referência nacional em inovação educacional. “Foi surpreendente ver como nossos alunos conseguiram aplicar, de forma criativa e colaborativa, os conceitos aprendidos em sala para propor soluções concretas e com potencial real de impacto social”, explica Huglison.

Sugestão de fonte para entrevista:
Huglison Cardoso, coordenador de tecnologia do Colégio Omega, está disponível pessoalmente e por telefone para entrevistas sobre o uso da Inteligência Artificial no ambiente escolar, formação docente, desenvolvimento de competências digitais e cidadania tecnológica.