ENTRETENIMENTO


Alinne Rosa reúne as duas partes e apresenta seu novo álbum completo 

“As canções que ela fez pra mim” chega às plataformas com clima de verão e destaca “Canto Carnaval”, faixa que ganha clipe especial como ode ao Axé

Foto: Assessoria

 

A cantora e compositora Alinne Rosa lançou às 12h desta sexta-feira (12) a segunda parte de seu novo álbum, “As canções que ela fez pra mim”, já disponível em todas as plataformas digitais. O projeto completa o conceito iniciado com “As canções que eu fiz pra ela”, lançado em novembro, e chega com uma sonoridade mais quente, animada e voltada para o carnaval, reafirmando a fase de renovação criativa da artista.

Os dois volumes formam um conjunto espelhado. Enquanto a primeira parte nasce do íntimo, da cura e da leveza, esta segunda se abre para o trio, para a rua e para a energia coletiva do verão baiano. E até o horário escolhido reforça essa virada de chave: lançada em 12/12, exatamente às 12h, a segunda parte chega como um estopim – meio-dia em ponto, quando o sol está mais alto, marcando o início oficial da temporada de calor, festa e carnaval.

A capa do projeto também reforça visualmente o formato dividido, trazendo um reflexo de duas Alinnes que representa o diálogo entre duas versões: uma mais intimista e pessoal e outra mais quente, com a energia do carnaval. Tal dualidade dialoga diretamente com o interlúdio “Uníssono”, que surge como um lembrete de que identidade, obra e carnaval se constroem coletivamente, num movimento contínuo, tal qual o verão de Salvador.

Com axé pop, cumbia, grooves eletrônicos e melodias feitas para coro, a nova etapa traduz o espírito expansivo do verão de Salvador. “Nessa segunda parte eu quis celebrar a rua, o calor, o desejo, tudo que a Bahia desperta na gente”, explica Alinne. “É um álbum pra viver junto, pra ouvir dançando, pra cantar com as pessoas. E também minha forma de agradecer por tudo que recebi nesse processo.”

Com produção assinada também pela artista e a mistura de humor, afeto e dendê que marca sua trajetória, “As canções que ela fez pra mim” reapresenta Alinne Rosa em plena celebração. É um álbum que abraça a liberdade criativa, o pertencimento e o axé como força vital. “Queria fazer um disco que tivesse o cheiro da avenida, o sol da Barra, o barulho da multidão no Campo Grande… e, ao mesmo tempo, algo meu. Acho que consegui juntar tudo”, completa.

O SOM VAI TE CHAMAR, QUANDO ALINNE CANTAR
“Canto Carnaval” é o grande destaque da tracklist. A faixa começa com um violino para introduzir uma verdadeira ode ao Carnaval. A letra, então, segue descrevendo elementos visuais e afetivos que devem gerar identificação com todos os amantes da maior festa brasileira.

A faixa chega acompanhada de um clipe, em uma homenagem aberta de Alinne ao axé, ao trio elétrico e ao arrepio coletivo da rua. O audiovisual amplia a força da música ao retratar a energia única do Carnaval de Salvador. Com uma produção que vai crescendo ao longo do vídeo, Alinne reforça a vocação da canção para se tornar um hino daqueles que ecoam na pipoca, no bloco, no camarote e em qualquer canto onde alguém viva o carnaval como forma de existir.

“Cumbia de Trio” abre a segunda parte como um retrato quente, malicioso e irresistível do verão baiano. Misturando cumbia com axé pop e um clima coreográfico que já nasce viral, a faixa é guiada pelo comando “Estátua… rodou, desceu, subiu”. O refrão “Êta, coração vagabundo/ Me beija, me divide com o mundo” carimba o espírito da temporada: dançar com todo mundo, inclusive com a própria solidão.

Misturando axé e elementos de trance, “O Bloco Mais Bonito da Cidade” chega com a energia quente do carnaval. A música dialoga com a linguagem sem filtro do verão baiano, em uma faixa com pulsação de trio elétrico e clima de festa interminável, característica marcante do “Bloco O Vale”, de Alinne Rosa.

O álbum se encerra com a releitura de “Acredite no Seu Axé”, grande sucesso de Alinne em 2025. O remake amplia a mensagem de força e renascimento da original, agora conectada à narrativa das duas partes do projeto. É uma música sobre atravessar processos internos e reencontrar a própria luz, em um lembrete doce e firme de que o axé que move a vida sempre volta.