ECONOMIA


Líder do governo em comitiva nos EUA, Wagner diz não acreditar em extensão de prazo de tarifas

Senador baiano afirma ter expectativa positiva sobre um possível acordo, "apesar da dificuldade"

Foto: Lula Marques/Agência Brasil

 

O líder do governo no Senado, Jaques Wagner (PT-BA), afirmou nesta segunda-feira (28) ser difícil conseguir adiar o prazo para as tarifas de 50% sobre produtos brasileiros entrarem em vigor, em 1º de agosto. “Eu acho que não [é possível adiar]. O que a gente está fazendo é a diplomacia parlamentar. É preciso que os governos se entendam. A gente está aqui para contribuir”, afirmou ao jornal Folha de S. Paulo.

O petista está em Washington com uma comitiva de oito senadores para tentar sensibilizar empresários e autoridades americanas para negociar as sobretaxas.

Sobre as conversas da semana, ele disse ter “expectativa positiva, apesar da dificuldade”. “O objetivo é chegar a um acordo e defender o Brasil perante as tarifas unilaterais impostas pelo presidente dos EUA”, escreveu Wagner sem sua redes sociais.

As declarações foram dadas durante a chegada do grupo de senadores à residência da Embaixada do Brasil em Washington. A programação inclui uma conversa com a embaixadora do país, Maria Luiza Viotti. Os parlamentares também devem se reunir com integrantes do BID (Banco Interamericano de Desenvolvimento).

À tarde, se reúnem com líderes empresariais na Câmara de Comércio dos EUA. A agenda do grupo, porém, não inclui ninguém do Executivo dos EUA.

A comitiva de senadores é presidida pelo senador Nelsinho Trad (PSD-MS), e formada por oito senadores, sendo dois ex-ministros de Jair Bolsonaro: Tereza Cristina (Agricultura) e Marcos Pontes (Ciência e Tecnologia).