ECONOMIA


Governo Lula vê dificuldade em ação conjunta do Brics contra tarifaço de Trump

Fontes do Planalto avaliam que o tamanho do Brics e as diferentes relações comerciais de cada país com Washington dificultam uma posição comum

Foto: Antonio Cruz/Agência Brasil

Integrantes do governo Lula consideram improvável que o Brics adote uma resposta unificada ao aumento de tarifas imposto pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump.

Conforme o G1, apesar de o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) ter defendido discutir o tema com os parceiros do bloco, fontes do Planalto avaliam que o tamanho do Brics e as diferentes relações comerciais de cada país com Washington dificultam uma posição comum.

O grupo reúne atualmente Brasil, Rússia, Índia, China, África do Sul, Egito, Emirados Árabes Unidos, Etiópia, Indonésia e Irã. A Arábia Saudita participa das reuniões, mas ainda não ingressou formalmente.

O Brasil teve seus produtos sobretaxados em 50%. A Índia, que já enfrentava tarifa de 25%, passará a ter o mesmo percentual devido ao comércio com a Rússia. A Indonésia foi alvo de sobretaxa de 19%, enquanto a China é submetida a um regime tarifário específico e poderá sofrer novos aumentos na próxima semana, caso Trump não prorrogue a trégua vigente.