Governo estima responsabilizações por fraude no INSS em até 1 ano
Estimativa considera cenário em que CGU tenha acesso a provas e dados de sigilo bancário, por exemplo

Foto: Polícia Federal/Divulgação
O governo estima que os processos administrativos disciplinares contra servidores envolvidos na fraude dos descontos indevidos do INSS (Instituto Nacional do Seguro Social) e as ações de responsabilização a entidades que atuaram no esquema devem estar concluídos em um prazo 8 meses a 12 meses —avançando, assim, pelo ano eleitoral. As informações são da coluna Painel, do jornal Folha de São Paulo.
Segundo a publicação, a estimativa considera um cenário em que a CGU (Controladoria-Geral da União) tenha acesso a provas e dados de sigilo bancário que comprovem o envolvimento no escândalo. No caso das entidades suspeitas, é preciso verificar como se deu o acesso às informações dos beneficiários do INSS e se houve facilitação por parte de servidores do órgão, por exemplo.
Integrantes do governo também avaliam que a operação de combate às fraudes pode ser ampliada, inclusive com novas fases da Operação Sem Desconto, da Polícia Federal.
Ela assim alcançaria mais pessoas, pela complexidade do esquema de fraude nos descontos associativos desenvolvido por entidades fantasmas.
Uma das dúvidas é se há alguma relação com empréstimos consignados, que vão passar por um pente-fino para analisar possíveis irregularidades na concessão.