ECONOMIA


Executivos adotam drogas e implantes em busca de desempenho extremo

Uso de substâncias e biotecnologia cria desigualdade e ameaça saúde no topo das empresas

Foto: Reprodução/Freepik

 

No topo das grandes corporações, a competição deixou de se limitar a currículo e networking. Executivos estão recorrendo a drogas e tecnologias para turbinar o desempenho, criando uma elite corporativa biologicamente otimizada.

Segundo a página Not Journal, medicamentos como Venvanse, indicado para TDAH, têm sido usados para foco extremo e jornadas longas. Já a Ketamina, aplicada em tratamentos de depressão, vem sendo utilizada como atalho para reduzir estresse e reprogramar emoções. Outros, mais radicais, recorrem a substâncias como Modafinil, Adderall, LSD e até cocaína, além de técnicas de neuroestimulação.

O resultado, segundo relatos, é um salto de até 35% na produtividade, enquanto profissionais que jogam limpo ficam para trás. Essa prática, apelidada de “doping corporativo”, vem criando uma hierarquia invisível dentro das empresas.

Especialistas alertam que o uso contínuo dessas substâncias pode causar dependência, danos psicológicos e físicos, exigindo doses cada vez maiores. Em casos mais extremos, há executivos testando terapias genéticas ilegais para melhorar memória, foco e longevidade.

No fim, a meritocracia se fragiliza e o burnout se torna inevitável para quem não adere a essas práticas, em um jogo cada vez mais desigual dentro do mundo corporativo.