ECONOMIA


Dólar opera em queda, reagindo a pressões contra alta do IOF e a bloqueio do tarifaço de Trump

Outro ponto de atenção para o mercado são os dados de emprego no Brasil

Foto: Pixabay

 

Nesta quinta-feira, o dólar apresentou uma queda de 0,44%, sendo cotado a R$ 5,6702 às 9h57. Enquanto isso, o Ibovespa aguardava o início das operações, programado para depois das 10h. Este movimento do mercado reflete, em parte, a recente decisão do Tribunal do Comércio Internacional dos Estados Unidos de bloquear a maioria das tarifas impostas pelo ex-presidente Donald Trump. Segundo o G1, essa medida é vista positivamente pelos investidores, pois tende a reduzir os riscos de uma recessão global, acalmando as tensões do mercado financeiro mundial.

Paralelamente, no Brasil, o foco está no aumento do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF), que tem gerado um grande debate no Congresso. Com mais de 20 propostas já apresentadas para revogação, o governo enfrenta uma pressão crescente. O ministro Fernando Haddad alertou que, sem os R$ 20 bilhões esperados com o aumento do imposto, cortes adicionais no orçamento serão inevitáveis. Essa situação cria um impasse político e econômico significativo no país.

Outro ponto de atenção para o mercado são os dados de emprego no Brasil. A divulgação dos números do Caged revelou a criação de 257,5 mil vagas formais em abril, superando as expectativas. No entanto, a taxa de desemprego, que será divulgada em breve pela Pnad Contínua, é aguardada com expectativa por investidores, pois um mercado de trabalho aquecido pode complicar o controle da inflação e atrasar possíveis cortes de juros pelo Banco Central.

No cenário corporativo, a Nvidia destacou-se com um aumento nas suas ações após resultados trimestrais positivos, enquanto a Azul enfrentou dificuldades ao solicitar recuperação judicial nos EUA, resultando na exclusão de suas ações dos índices da B3. Esses acontecimentos demonstram a volatilidade do mercado e a necessidade de monitoramento constante por parte dos investidores. Com informações do G1, fica evidente como decisões políticas e econômicas tanto no Brasil quanto no exterior podem impactar diretamente o mercado financeiro.