ECONOMIA


Bahia reduz dívida e mantém finanças públicas saudáveis

Relação entre dívida líquida e receita cai para 33%, enquanto estado registra investimentos recordes e se mantém dentro dos limites da Lei de Responsabilidade Fiscal

Sefaz

Foto: Maria Paula Fonseca / Ascom Sefaz-Ba

A Bahia manteve sua dívida em níveis baixos e as contas públicas equilibradas rm 2025. Ao longo do ano, a relação entre a dívida líquida e a receita corrente líquida do estado apresentou queda de quatro pontos percentuais, passando de 37% em janeiro para 33%. Em 2002, a relação entre dívida e receita chegou a 182%, mais de cinco vezes acima da proporção atual, que é o maior patamar desde então.

O secretário da Fazenda, Manoel Vitório, comentou sobre a diminuição da dívida. ” “Houve um decréscimo considerável nesta proporção a partir de 2010, por conta do bem sucedido processo de gestão das contas estaduais pelas recentes administrações, resultando em melhoria significativa do perfil da dívida do Estado”.

O nível atual da dívida coloca a Bahia em uma posição segura de acordo com os parâmetros estabelecidos na Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF), que fixam em 200% o limite máximo para a proporção entre as dívidas dos estados e suas respectivas receitas.

De acordo com um levantamento realizado pela a Secretaria da Fazenda do Estado (Sefaz-Ba), o endividamento da Bahia está abaixo daquela registrada pelos estados mais ricos do país, que são também os mais endividados.

Os dados disponíveis no Sistema de Informações Contábeis e Fiscais do Setor Público Brasileiro (Siconfi), mostram que a dívida do Rio de Janeiro, por exemplo, terminou o segundo quadrimestre equivalente a 202% da receita. A do Rio Grande do Sul ficou em 176% da receita, a de Minas Gerais em 150% e a de São Paulo em 121%.

Desde o início da gestão do governador Jerônimo Rodrigues (PT), em 2023, o estado já investiu R$ 20,2 bilhões, sendo R$ 16,08 bilhões nos dois primeiros anos, maior volume de investimentos já realizado nas últimas décadas por um governo baiano em sua etapa inicial de gestão. Entre janeiro e agosto de 2025 os investimentos chegam a R$4,12 bilhões.