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Alvo da PF por suspeita de fraude em Salvador, INTS subcontrata empresas de políticos em SP, diz site

PF e CGU deflagraram, no dia 12 de junho, “Operação Dia Zero”, que teve a INTS como um dos alvos

Foto: Divulgação

 

A Instituto Nacional de Tecnologia e Saúde (INTS) tem subcontratado, em São Paulo, empresas ligadas a políticos, agentes públicos e até pessoas condenadas por corrupção, para gerir unidades de saúde em cinco cidades do estado.

No dia 12 de junho, a empresa foi alvo da operação “Operação Dia Zero”, deflagrada pela Polícia Federal (PF) e da Controladoria-Geral da União (CGU) na Bahia. A suspeita era de fraudes em licitações e superfaturamento em contratos com a Secretaria Municipal de Saúde (SMS) de Salvador. O prejuízo estimado aos cofres públicos, segundo os investigadores, ultrapassa R$ 46 milhões, referentes ao período de 2013 a 2020.

Em São Paulo, de acordo com o Metrópoles, o órgão recebe mensalmente cerca de R$ 113 milhões das prefeituras de Bertioga, Suzano, Mogi das Cruzes, Itaquaquecetuba, além da capital paulista, para administrar três hospitais, dois serviços do Samu e 73 unidades de saúde, entre UPAs e UBSs.

Contudo, conforme a publicação, parte dos serviços prestados pelo órgão está nas mãos de empresas com vínculos diretos com agentes públicos que participaram da formalização ou renovação dos contratos com a organização. Entre os nomes citados está o atual secretário municipal da Saúde de São Paulo, Luiz Carlos Zamarco. Na lista, também aparecem um secretário de Segurança de Suzano, o ex-secretário de Saúde de Mogi das Cruzes e um ex-prefeito de Suzano.