BRASIL


19 postos de combustíveis são investigados por ligação com o PCC

Empresas em Goiás e São Paulo estariam envolvidas em esquema de lavagem de dinheiro da facção criminosa

Foto: Reprodução/Freepik

 

Uma investigação do Ministério Público de São Paulo (MP-SP) e da Receita Federal identificou 19 postos de combustíveis suspeitos de ligação com o Primeiro Comando da Capital (PCC). Parte dos estabelecimentos pertence a Armando Hussein Ali Mourad, irmão de Mohamed Hussein Mourad, principal alvo da operação deflagrada na última quinta-feira (28). Os postos estariam sendo usados para lavar dinheiro da facção criminosa.

Sete dos 19 postos estão localizados em Goiás e são de propriedade de Armando Hussein Ali Mourad. São eles: Auto Posto Vini Show (Senador Canedo), Auto Posto Dipoco (Catalão), Posto Santo Antônio do Descoberto (Santo Antônio do Descoberto), Posto Futura JK (Jataí), Posto Futura Niquelândia (Niquelândia), Auto Posto Parada 85 (Goiânia) e Auto Posto da Serra (Morrinhos).

Os demais postos estão espalhados por cidades de São Paulo e pertencem a pessoas investigadas por ligação com o PCC, sendo eles: Auto Posto Conceição (Campinas), Auto Posto Boulevar XV São Paulo (Praia Grande), Auto Posto Yucatan (Arujá), Auto Posto Azul do Mar (São Paulo), Auto Posto Hawai (Guarulhos), Auto Posto Maragogi (Guarulhos), Auto Posto Texas (Catanduva), Auto Posto Bixiga (São Paulo), Auto Posto S3 Juntas (São Paulo), Auto Posto S-10 (São Paulo), Auto Posto Elite de Piracicaba (Piracicaba), Auto Posto Moska (Piracicaba).

A operação também identificou que parte do esquema envolvia a importação irregular de metanol pelo Porto de Paranaguá (PR), material utilizado para adulterar combustíveis. Além disso, foram constatadas fraudes quantitativas e qualitativas nos combustíveis comercializados, lesando consumidores e prejudicando a concorrência no setor.

As investigações continuam em andamento, com o cumprimento de mandados de busca e apreensão em diversos estados. O objetivo é desarticular a rede criminosa e responsabilizar os envolvidos no esquema de lavagem de dinheiro e adulteração de combustíveis.