BAHIA


Taxa de desemprego na Bahia cai para 9,1% e registra menor nível desde 2012

Apesar da queda histórica, estado ainda tem a segunda maior taxa de desocupação do país

Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil

 

A taxa de desocupação na Bahia caiu para 9,1% no segundo trimestre de 2025, o menor índice já registrado pelo estado desde o início da série histórica da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua Trimestral (PNAD), em 2012. Os dados foram divulgados nesta sexta-feira (15) pelo Instituo Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Apesar da redução, a Bahia ainda apresenta a segunda maior taxa de desemprego do país, atrás apenas de Pernambuco (10,4%). O Distrito Federal aparece em terceiro lugar, com 8,7%. As menores taxas foram observadas em Santa Catarina (2,2%), Rondônia (2,3%) e Mato Grosso (2,8%).

No Brasil, a taxa média de desocupação recuou para 5,8%, também a menor da série histórica. Doze estados registraram mínimas recordes no período: Amapá (6,9%), Rio Grande do Norte (7,5%), Paraíba (7%), Alagoas (7,5%), Sergipe (8,1%), Bahia (9,1%), Minas Gerais (4%), Espírito Santo (3,1%), São Paulo (5,1%), Santa Catarina (2,2%), Rio Grande do Sul (4,3%) e Mato Grosso do Sul (2,9%).

O secretário estadual do Trabalho, Emprego, Renda e Esporte, Augusto Vasconcelos, destacou o resultado histórico da Bahia na geração de empregos no segundo trimestre de 2025.

“Estamos com a menor taxa de desemprego da década, o que é resultado direto dos bons ventos da nossa economia, da atração de investimentos para nosso estado, elevação da qualificação profissional e melhoria do sistema de intermediação para o trabalho. Estamos atuando, em parceria com o setor produtivo, para manter essa performance, mesmo diante de um contexto desafiador com o “tarifaço” de Trump e as taxas de juros muito altas”, comemorou.

“A Bahia lidera a geração de empregos no Nordeste e tem ainda muita novidade pra acontecer, como a retomada da indústria naval, indústria automobilística e o crescimento de setores como a agricultura, serviços, turismo e construção civil”, acrescentou.