BAHIA


Plano de mobilidade abrange todo o estado, mas com foco estratégico na RMS, diz secretária

Governo estuda expansão do metrô, avanço do VLT e trem intermunicipal entre Feira de Santana e Salvador

Foto: Maria Eduarda Moreira/MundoBA

 

A secretária de Desenvolvimento Urbano (Sedur), Jusmari Oliveira, afirmou que a Bahia vem desenhando um plano amplo de mobilidade para atender tanto a capital quanto o interior. Durante a 7ª Conferência Estadual das Cidades da Bahia, nesta terça-feira (9) em Salvador, Jusmari ressaltou que a prioridade é encontrar soluções que integrem os principais núcleos urbanos do estado, com foco especial na Região Metropolitana de Salvador.

Entre as iniciativas em andamento estão a ampliação do metrô até o Campo Grande e as obras do VLT, que estão em curso. A previsão é que o modal sobre trilhos seja expandido até o Retiro e, posteriormente, até Camaçari. “Nosso plano de mobilidade é intenso, é grandioso e é de forma total para o estado. Nós temos pensado soluções para todos os núcleos urbanos da Bahia. Mas é claro que a capital e a região metropolitana demandam da gente um empreendimento maior, um investimento maior”, declarou a secretária.

Jusmari também afirmou que os estudos para o trem intermunicipal entre Feira de Santana a Salvador estão em fase inicial. O projeto prevê transporte de passageiros e cargas, aproveitando a posição estratégica de Feira como polo logístico para o interior e o porto da capital. “É um projeto que está na frente dos olhos do governador Jerônimo. É um desejo grande da população e dele também. A gente tem trabalhado muito nisso, mas ainda está em fase de projeto”, afirmou Jusmari.

A secretária disse, no entanto, que o desafio para a execução dos projetos será definir custos, fontes de recursos e viabilidade técnica em conjunto com o governo federal. “Como o governador pede: por enquanto é projeto. Nós vamos ter que ver custos e recursos. E depois de desenhado pelos técnicos da Sedur, Seinfra e da Infra.SA do governo federal, nós vamos ter que apresentar para a sociedade, iniciar uma discussão e, enfim, chegarmos ao melhor projeto com melhor custo-benefício”, afirmou.