BAHIA


MPBA cumpre mandados e prende suspeito em nova fase da Operação Passiflora

Ação integra investigação nacional contra organização criminosa envolvida no tráfico de drogas e armas de grosso calibre

Foto: Divulgação/MP-BA

 

O Ministério Público da Bahia (MPBA), por meio do Grupo de Atuação Especial de Combate às Organizações Criminosas (Gaeco), participou nesta quinta-feira (6) da segunda fase da Operação Passiflora, deflagrada inicialmente pelo Ministério Público do Paraná. A ação, realizada em parceria com forças de segurança de Minas Gerais e Goiás, cumpriu mandados no município baiano de Barreiras, onde um traficante foi preso com apoio da Cipe Cerrado.

Ao todo, foram cumpridos sete mandados de prisão temporária e nove mandados de busca e apreensão em cidades do Paraná (Londrina, Piraquara e Cianorte), Bahia (Barreiras), Minas Gerais (Contagem e São Joaquim das Bicas) e Goiás (Anápolis). Segundo as investigações, os alvos ocupavam funções de logística, transporte, armazenamento e gestão financeira dentro da organização criminosa.

A operação é um desdobramento da fase que, em 2024, resultou na prisão do líder do grupo em Londrina. O suspeito, de 46 anos, era procurado por tráfico internacional de drogas e investigado por suposta participação no assalto ao Banco Central, em Fortaleza, que levou cerca de R$ 165 milhões.

A análise de celulares apreendidos judicialmente revelou que o investigado comandava uma estrutura criminosa complexa com ramificações em vários estados. A organização é suspeita de movimentar grandes carregamentos de drogas, transportadas até mesmo em caixas de frutas, e negociar armas de fogo de grosso calibre, como fuzis. Há também indícios de ligação do grupo com facções criminosas de atuação nacional.

As ordens judiciais foram expedidas pela 5ª Vara Criminal de Londrina. A operação contou com trabalho conjunto de inteligência entre Gaecos de quatro estados e apoio das Polícias Militares da Bahia e do Paraná.