BAHIA


Alba cobra ações permanentes contra a seca em 120 municípios baianos

Deputados defendem medidas estruturantes e alertam que efeitos da estiagem continuam mesmo após chegada das chuvas.

Foto: Assessoria

 

A Assembleia Legislativa da Bahia realizou, nesta terça-feira (25), uma audiência pública para discutir o combate à seca no estado. O encontro reuniu deputados, lideranças do interior e representantes do governo, que defenderam ações permanentes diante dos prejuízos enfrentados por agricultores, principalmente da agricultura familiar.

O presidente da Comissão de Agricultura, Manuel Rocha (União Brasil), afirmou que a seca deve ser tratada de forma contínua. Ele destacou que o problema é recorrente no semiárido e afeta diretamente pequenos produtores. “Essas ações não podem se encerrar com a chegada das chuvas”, disse.

O presidente da Comissão de Infraestrutura, Eduardo Salles, reforçou a necessidade de adaptação. “A palavra não é enfrentamento, mas convivência com a seca”, afirmou.

O diretor-presidente da CAR, Jeandro Ribeiro, informou que o estado garantiu R$ 60 milhões em emendas federais para ações em 2025 e 2026. Segundo ele, os agricultores familiares são os mais prejudicados, e setores como produção de mel, leite, cacau, coco e café já sofrem impactos.

Representante da Faeb, Adauto Liberato defendeu a construção de barragens e investimentos em irrigação distribuídos pelo território baiano para garantir segurança hídrica.
O deputado Ricardo Rodrigues (PSD) lembrou que Irecê vive a pior seca em 40 anos e anunciou apoio a emendas destinadas à SDR e à CAR. “Vamos colocar nossos recursos no combate à seca”, afirmou.