Aumenta número de países que suspenderam exportações de carne de frango do Brasil
Segundo secretário de Comércio e Relações Internacionais do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa), o fim das suspensões deve ser tratado país a país
Foto: Reprodução/Pixabay
Aumentou para oito o número de países que suspenderam as exportações de carne de frango do Brasil, segundo o Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa). No momento, a lista é composta pelas seguintes nações: China, Canadá, África do Sul, Chile, Argentina, Uruguai, México e Coreia do Sul, além da União Europeia.
Além desse bloco, há países com restrições regionalizadas. O Japão, por exemplo, embargou a proteína de frango vinda do município de Montenegro, no Rio Grande do Sul, foco do caso de gripe aviária. Os asiáticos também comunicaram a suspensão das importações de aves vivas vindas do estado da região sul do país.
De acordo com o painel de monitoramento sobre Síndrome Respiratória e Nervosa das Aves, o Brasil, também do Mapa, há seis casos sendo investigados no momento. Os dados foram atualizados na manhã desta segunda-feira (19) -pelo menos dois casos foram registrados em granjas comerciais.
Uma das investigações acontece em uma granja comercial localizada em Aguiarnópolis (TO). No último domingo, o Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) informou que “a análise preliminar das amostras coletadas, revelou a presença de Influenza A, com baixa probabilidade de se tratar de amostra de alta patogenicidade, tendo em vista as características epidemiológicas, laboratoriais e clínicas observadas na investigação”.
O outro caso em granja comercial em investigação está localizado em Santa Catarina, no município de Ipumirim. As demais suspeitas são em granjas domésticas de subsistência localizadas em Sergipe, Pernambuco e Mato Grosso.
Ministro diz que sistema de controle está operando “com rigor”
O ministro da Agricultura, Carlos Fávaro, afirmou na manhã de hoje que “não houve” detecção de gripe aviária nessas outras duas granjas em investigação. O titular da pasta reforçou que o sistema de controle está em funcionamento operando com rigor.
“Todo o sistema está mais alerta, todos os sistemas estaduais estão alerta para qualquer tipo de suspeita, e a própria população também. Um criador de aves de subsistência ou uma granja comercial, ao primeiro sintoma de um animal doente, por qualquer doença que seja, inclusive respiratória, alerta-se e coloca-se no sistema”, disse.
“É melhor que assim o seja. A gente vai lá, investiga, porque com a transparência e confiança, bloqueando e investigando esses casos, a gente ganha também em credibilidade”, completou Fávaro.
