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Agricultura da Bahia é muito forte e orgulho para os brasileiros, diz ministro

Paulo Teixeira (Desenvolvimento Agrário) participou de encontro nacional de cooperativas de pequenos produtores em Salvador

Foto: Valter Campanato/Agência Brasil

 

O ministro do Desenvolvimento Agrário, Paulo Teixeira, afirmou nesta quinta-feira (11) que a agroindústria baiana é “orgulho dos brasileiros” e tem papel fundamental na economia do país. A fala foi feita durante a abertura do Encontro Nacional de Cooperativas da Agricultura Familiar, no bairro do Costa Azul, em Salvador.

“A Bahia tem 600 mil agricultores familiares. A feira tem 600 barracas mostrando a riqueza cultural, a diversidade regional, a riqueza gastronômica e a sofisticação do ponto de vista de uma agroindústria. A Bahia é muito forte. Luís Eduardo é mais um grande agro, né? Mas a Bahia toda tá espalhada a agricultura familiar, o médio [agricultor] e o grande, que também tem presença na Bahia e é muito forte. Então a Bahia dá orgulho para todos os brasileiros”, declarou Teixeira ao MundoBA antes do evento.

O encontro apresenta iniciativas estratégicas para fortalecer e internacionalizar o cooperativismo, com destaque para o Programa Cooperar para Exportar, que vai preparar 200 cooperativas para acessar o mercado externo e assegurar cotas exclusivas em feiras internacionais de 2026.

Em outra frente de apoio ao setor, o governador Jerônimo Rodrigues (PT) anunciará a abertura de cinco editais do projeto Bahia que Produz e Alimenta, voltado às cadeias da mandioca, fitoterápicos, caprinocultura e ovinocultura, avicultura caipira e ações de turismo rural.

O agronegócio é uma das principais atividades econômicas da Bahia e responde por 28,8% dos R$ 100 bilhões do PIB estadual.

Em 2024, a produção agrícola registrou um avanço de 8,4%a, com incremento histórico de R$ 47,3 bilhões, e ocupando a 7ª posição nacional em valor agrícola, segundo dados do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).

Os maiores destaques foram a fruticultura, que cresceu 30,5%, e o cacau, cuja produção saltou 176,7%.