POLÍTICA


Após recusa de Gleisi, PGR oferece conciliação em queixa de Lindbergh contra Gayer

Na queixa-crime, Gleisi pede que Gayer pague uma reparação de R$ 30 mil por danos morais

 

Foto: Câmara dos Deputados

 

Depois da recusa da ministra Gleisi Hoffmann sobre a possibilidade de conciliação com o deputado bolsonarista Gustavo Gayer (PL-GO), a Procuradoria-Geral da República (PGR) agora oferece a mesma opção ao líder do PT na Câmara, Lindbergh Farias, para se posicionar na queixa-crime contra o deputado goiano pelas declarações sexistas contra a ministra da Secretaria de Relações Institucionais. A Informação é da coluna de Lauro Jardim, do jornal O Globo.

A peça, assinada pelo vice-procurador-geral, Hindemburgo Chateaubriand, prevê a tentativa de reconciliação, antes do recebimento da queixa em crimes contra a honra. É praxe da PGR tentar conciliações antes de dar prosseguimento às queixas-crimes.

Mas Gleisi Hoffmann se sentiu ofendida com a possibilidade e, em sua defesa, afirmou que a proposta de conciliação era “inadequada”, “ultrajante” e “ofensiva” e que, em casos como esse, “a possibilidade de uma composição amigável é remota, senão inexistente”.

Na queixa-crime, Gleisi pede que Gayer pague uma reparação de R$ 30 mil por danos morais. Em março, após Lula afirmar que havia colocado uma “mulher bonita” para cuidar da articulação política, Gayer comparou a ministra a uma “garota de programa” e falou que a ministra, o deputado Lindbergh Farias, que é seu namorado, e o presidente do Senado, Davi Alcolumbre (União-AP), poderiam ser um “trisal”.