ENTRETENIMENTO


Rafique Saade fala sobre trajetória, desafios e curiosidades da carreira

Cantor da banda Mambolada falou um pouco da sua trajetória musical em entrevista ao MundoBA

Foto: Assessoria

Com uma trajetória marcada por coragem, talento e muito swing, Rafique Saade, vocalista da banda Mambolada, relembra momentos marcantes da carreira junto ao MundoBA, conta curiosidades pouco conhecidas e revela qual foi o show que mudou tudo. Confira!

Como foi o início da sua trajetória na música?

Apesar de ser filho de um músico, passei minha infância e o começo da adolescência vendo meu pai tocar para a família. Ele já tinha tocado em banda, mas naquela época a música ainda não mexia comigo. Eu achava que seria um grande nadador — fazia parte da Anasul (Associação de Nadadores do Sul da Bahia). Só fui me conectar com a música depois que nos mudamos de Itapetinga para Valença. Lá, comecei a tocar violão, cantar algumas músicas… e o “bichinho” da música me picou. Comecei nas festas de escola, depois barzinhos, até entrar em duas bandas baile: a Status, em Itapetinga, e a banda 2001, em Santo Antônio de Jesus. Foi assim que tudo começou.

Qual foi o maior desafio no mundo da música até aqui?

Sem dúvida, o maior desafio foi sair do interior da Bahia e me mudar para Salvador, na tentativa de construir uma carreira maior. Eu já vivia de música no interior, mas queria mais. Tive que deixar minha família, vir sozinho, apostar tudo.

Você se lembra de como foi a primeira vez que subiu ao palco?

Lembro como se fosse hoje. Eu trabalhava como garçom em um restaurante em Valença e já tocava violão nas horas vagas. Um músico que se apresentava lá me ouviu tocando e, durante o show dele, me chamou: “Garçom, toca essa aqui”. Eu tremia todo, mas fui. Peguei o violão, ainda vestido de garçom, e cantei More Than Words, do Extreme. A galera gostou, pediram bis.

Existe alguma curiosidade que pouca gente sabe sobre você?

Tem ralação com meu nome, né? Rs, meu nome é Rafique Saade. As pessoas acham que eu sou da gringa, que eu tenho descendência árabe, e no fundo, no fundo, não é nada disso. Minha mãe achou esse nome bonito, quando ela estava morando no Rio de Janeiro uma época, e o patrão do irmão dela se chama Rafique Saade, ela era bem jovem na época, devia ter em torno de 14,15 anos e ela disse que quando ela fosse mãe, que ela colocaria esse nome no filho dela. Sou Rafique Saade, não tenho descendência árabe e nasci no interior da Bahia.

Qual foi o show mais marcante da sua carreira?

O primeiro grande show nosso foi no Parque de Exposições, antes a gente só tocava em casa de show de pequeno, médio porte. Gente, mais gente, nunca tinha visto tanta gente em um só lugar, a expectativa é que tivesse muitas pessoas, mas não que beirasse o número de 100 mil pessoas, que foi o que aconteceu. Cem mil pessoas o nosso primeiro grande show, foi muito impactante, porque a gente já estava realmente muito conhecido, mas perceber e sentir isso à vera, foi muito forte