POLÍTICA


Projeto propõe criação de banco municipal para divulgar boas práticas educacionais em Salvador

Iniciativa busca registrar e compartilhar experiências pedagógicas inovadoras da rede pública e privada

Foto: Divulgação/Assessoria

 

Com a proposta de valorizar experiências pedagógicas inovadoras e fortalecer a rede de ensino na capital baiana, tramita na Câmara Municipal de Salvador (CMS) o Projeto de Lei nº 246/2025, que prevê a criação do Banco Municipal de Boas Práticas Educacionais. A iniciativa será vinculada à Secretaria Municipal da Educação (SMED) e pretende registrar, organizar, divulgar e incentivar o intercâmbio de experiências bem-sucedidas em escolas públicas e privadas da cidade.

Segundo o texto do projeto, o banco funcionará como um espaço de sistematização de práticas pedagógicas que se destacam pela inovação, inclusão e eficácia. O objetivo é promover a troca entre profissionais da educação, reconhecer metodologias que apresentem bons resultados em sala de aula, estimular o aprimoramento do ensino e tornar essas experiências acessíveis ao público, categorizadas por etapa, série, área do conhecimento e modalidade de ensino.

“Essa proposta é um reconhecimento ao esforço diário de tantos professores e educadores que, mesmo diante de dificuldades, desenvolvem práticas pedagógicas transformadoras. Com o banco, essas ações ganham visibilidade, inspiram outras escolas e fortalecem a educação municipal como um todo”, afirmou o autor da proposta, vereador João Cláudio Bacelar (Podemos).

De acordo com o projeto, poderão ser cadastradas ações realizadas na educação infantil e no ensino fundamental da rede pública e privada de Salvador. Cada prática registrada deverá conter uma descrição detalhada da atividade ou projeto, incluindo seus objetivos pedagógicos e metodologias utilizadas.

Para Bacelar, a proposta pode contribuir significativamente para a melhoria da qualidade do ensino na capital. “O projeto valoriza o trabalho dos profissionais da educação e amplia o acesso a soluções pedagógicas eficazes, além de estimular a criatividade e a troca de experiências dentro e fora da sala de aula”, destacou.